PMJP devolve vista do pôr do sol aos pessoenses com o Parque Casa da Pólvora
Os pessoenses agora têm de volta um local para contemplar o pôr do sol. A boa notícia veio após o prefeito Luciano Cartaxo assinar a Ordem de Serviço, no valor de R$ 1,3 milhão, que garante o início das obras do ‘Parque Casa da Pólvora’, na manhã desta sexta-feira (18), nas dependências do Paço Municipal, no Centro da Capital. A medida faz parte política municipal de revitalização do Centro Histórico de João Pessoa.
Segundo o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na Paraíba (Iphan/PB), Umbelino Peregrino, este é um marco na fase de retomada da revitalização do Centro Histórico de João Pessoa. “A Casa da Pólvora é fruto de um trabalho que vem se desenvolvendo junto com a Prefeitura na captação de recursos do PAC Cidades Históricas, que contemplam várias obras nessa área histórica da cidade”, destacou.
Ainda de acordo com o superintendente do Iphan/PB, o Centro de João Pessoa foi contemplado com valor significativo por figurar como um referencial da terceira capital mais antiga da Federação. “A revitalização da Casa da Pólvora não é apenas a recuperação de um elemento tombado desde a década de 30, é um processo que proporciona desenvolvimento”, complementou Umbelino Peregrino.
De acordo com o coordenador do Patrimônio Cultural de João Pessoa (Copac), Milanez Neto, o governo do prefeito Luciano Cartaxo está empenhado em devolver à população o Centro Histórico totalmente revitalizado. “A última reforma feita na Casa da Pólvora datava de 1975. Assim, 38 anos depois, estamos restituindo o pôr do sol de João Pessoa. Esse projeto vem resgatar a história da cidade. É o pontapé inicial de vários outros grandes projetos de revitalização do Centro Histórico”, destacou.
Parque Ecológico – O projeto arquitetônico pretende resgatar o valor histórico e turístico do patrimônio na criação do ‘Parque Casa da Pólvora’, que inclui a restauração do prédio, tombado em 2009 pelo Patrimônio Histórico Cultural Nacional, além da construção de um parque ecológico em seu entorno. O complexo contará com espaço para um café cultural, um teatro de arena (que funcionará como anfiteatro) e uma sede administrativa. No prédio da Casa da Pólvora também haverá espaço para exposições.