PMJP recebe representante do Ministério do Trabalho para discutir economia solidária

Por Flávio Asevêdo - em 1460

O chefe de gabinete da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), Hildevânio Macedo, recebeu, na tarde desta quarta-feira (11), a visita do secretário-adjunto da Secretaria Nacional da Economia Solidária (Senaes) do Ministério do Trabalho, João Bertolino de Oliveira Neto, e a gestora Financeira, Amuramy Freire, para discutir parcerias que visem estimular a economia solidária na Capital. Segundo Bertolino, João Pessoa já conta com políticas com este foco e o objetivo agora é fortalecer e ampliar essas ações que contribuem diretamente com a economia local.

“O Governo Federal vem até o município de João Pessoa para se colocar à disposição na questão da economia solidária para apoiar o município nas ações que já vem sendo desenvolvidas e também firmar parcerias, ajudar no que for preciso. Sabemos do bom trabalho que tem sido feito aqui e isso nos dá uma referência para a gente poder estar ajudando a cidade. Temos parcerias através de recursos e programas e também colocando nosso corpo técnico para fazer os levantamentos necessários”, destacou Bertolino.

O representante do Ministério do Trabalho destacou o trabalho realizado junto aos catadores em João Pessoa e com a agricultura familiar. “Sabemos do trabalho da prefeitura de João Pessoa com os menos favorecidos. Segundo nossos levantamentos, 50% do nosso público é da agricultura familiar, então essa é uma parceria que faz com que todos cresçam: o município, estado e União. Dá para fazermos uma parceria boa também com a criação de cooperativas com catadores. O Dieese mostrou que a economia solidária levantou 3% do PIB nacional, ou seja, mesmo que não tenham um emprego formal, eles movimentam um valor expressivo”, disse.

Hildevânio representou a PMJP na reunião, junto com a diretora de Economia Solidária e Segurança Alimentar e Nutrição da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Lúcia Silva. Eles apresentaram o projeto da Prefeitura da Central de Comercialização da Agricultura Familiar (Cecaf) e da política de segurança alimentar, que também estimula a compra dos alimentos a estes agricultores. “Estamos buscando novas alternativas para fazer girar a economia solidária, projetos e parcerias que ajudem a dar autonomia financeira a estas pessoas e contribuam para a melhora da qualidade de vida deles”, disse Hildevânio.