Política habitacional da PMJP muda a vida de 3 mil famílias

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“Aqui é muito sossegado. O melhor lugar do mundo pra se morar. A minha felicidade está completa.” A declaração é do servidor municipal Orlando Bezerra da Silva, que reside em uma das 149 casas do Residencial Sérgio Queiroz, em Paratibe. Lembra que sempre pagou aluguel e isso o deixava angustiado. “Agora pago satisfeito os R$130,00 de mensalidade porque sei que a casa é minha”, disse.

Depoimento como esse está espalhado em cada residência onde o Governo Municipal criou novas moradias através da sua política habitacional que nesta quinta-feira (19) alcança a casa de número 3 mil. A festa para celebrar esta marca será realizada a partir das 18 horas, no Campo do Alvorada, no Bairro dos Novais, em João Pessoa. A solenidade terá a animação de ‘Luzinete e seus Teclados’ e ‘As Bastianas’, com o melhor do forró.

Sandra Maria Nascimento de Lima, que morou há exatos três anos e meio no acampamento 19 de Maio, no Alto do Mateus, disse que sua vida mudou radicalmente para melhor. Hoje ocupando uma das casas no Condomínio Residencial Gervásio Maia, disse que se a Prefeitura de João Pessoa não fizesse um projeto como esse ela nunca tinha saído de lá.

Para Sandra, o ‘Gervásio Maia’ é um lugar maravilhoso para morar. “Eu vivia num barraco rodeado de papelão. Hoje o meu sonho está realizado”, comentou. Ela reconheceu também a luta dos que fazem o Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) e lembrou que sempre morou de aluguel e antes de ir para o acampamento, morava com a família na casa da mãe. “Era uma luta, mas agora posso dizer que é a realização de um sonho”.

No Condomínio Amizade, a recuperação total dos 232 apartamentos está sendo realizada através de recursos da outorga onerosa. Sandra da Silva Pereira vive lá com o esposo e um casal de filhos. Eles residiam na cidade de Santos (São Paulo), mas decidiram voltar porque o custo de vida por lá era muito alto. “Aqui, comprei minha casa, que é pequenininha, mas é minha”, declarou

Ela disse que no início sofreu porque o lugar era cheio de rachaduras, não era rebocado, nem pintado e do jeito que estava acontecia uma série de problemas. “Agora está melhor. A expectativa de Sandra é de que todo o conjunto de apartamentos seja recuperado e beneficie todas as famílias que ali residem.

Por toda a cidade – Das 3 mil casas entregues e já ocupadas, 447 casas e apartamentos são pelo Programa de Arrendamento Residencial (PAR); 1.307 casas pelo Programa de Subsídio Habitacional (PSH), distribuídas em mais de 40 bairros; 1.159 casas pela Resolução 460/FGTS /Crédito Solidário; 72 apartamentos recuperados com recursos da Outorga Onerosa e 15 casas construídas através da Contribuição Social.

Até o final do ano, a gestão do prefeito Ricardo Coutinho (PSB) deve entregar mais 1.997 imóveis, sendo as últimas 77 casas do Condomínio Residencial Gervásio Maia; 742 casas da segunda etapa do PSH; 160 apartamentos restantes do Condomínio Amizade, devidamente recuperados; as 250 casas que vão abrigar as famílias da Comunidade Paulo Afonso, em Jaguaribe; mais 48 apartamentos em Mangabeira e outros 48 no Parque do Sol, no bairro do Valentina Figueiredo. No Alto do Céu, em Mandacaru, 550 casas estão recebendo melhorias; outras 109 estão sendo recolocadas e outras 13 passam por reconstrução.

Sob a coordenação da Secretaria Municipal de Habitação Social (SEMHAB), criada também nesta administração, o Governo Municipal conta com 3.718 unidades habitacionais contratadas que incluem o PAC Sanhauá com 1.277 casas; o PAC Jaguaribe com 1266 casas; a terceira etapa do Programa de Subsídio Habitacional (PSH) com 1061 casas e 114 moradias para as comunidades Taipa e Nova Vida, que serão construídas com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), totalizando aproximadamente 9 mil unidades habitacionais.

Parcerias que deram certo – A Prefeitura de João Pessoa (PMJP) contou também com parceiros fundamentais na execução da política habitacional do município. Além do Governo Federal e dos agentes financiadores como a Caixa Econômica Federal (que atuou nos programas Resolução 460/FGTS, Crédito Solidário e Orçamento Geral da União-OGU), outros bancos como Companhia Hipotecária (Cobansa), Economisa, Paulista, BIC e CHB atuaram no Programa de Subsídio Habitacional (PSH). Também é parceira no programa PSH (que transforma casa de taipa em alvenaria), a Cerâmica Elizabeth, que doa a peça com a logomarca “Minha Casa, Nossa Cidade”, colocadas em cada unidade habitacional concluída.

Algumas demandas foram selecionadas pelo Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) e pela Central de Movimentos Populares (CMP), mas os servidores municipais também conseguiram realizar o sonho da casa própria através de inscrição e sorteio do seu lote e quadra.