População da 7ª e 10ª regiões elege prioridades em audiência do Orçamento Participativo

Por Flávio Asevêdo - em 1658

A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) foi, na noite desta sexta-feira (2), à Escola Dumerval Trigueiro, no Varjão, para um encontro com os moradores que compõem a 7ª e 10ª Regiões de Participação Popular. Lá, a população foi a grande protagonista, apresentando aos auxiliares do governo municipal suas prioridades e elencando as políticas públicas que serão incluídas no orçamento da PMJP. A 7ª região elegeu saúde e política urbana e a 10ª Região cultura e educação como áreas a receberem uma atenção especial do governo municipal.

Escolas, praças, unidades de saúde da família, pavimentação de ruas são exemplos de obras que já foram realizadas após a população elegê-las como prioridade e dizer que era isso que ela queria em seu bairro ou comunidade. “A população se reúne, discute entre si, vota, elege prioridades e a gestão as insere no seu planejamento anual e coloca em execução. A comunidade reconhece nosso esforço e, por isso, sai de casa numa sexta-feira à noite para ser ouvida pela gestão”, afirmou o secretário do Orçamento  Participativo, Francisco José das Chagas.

A 7ª RPP é composta pelos bairros do Cristo, Jaguaribe, Rangel e as comunidades Boa Esperança, Jardim Bom Samaritano, Novo Horizonte, Pedra Branca, Riacho Doce/ Ceasa, São Geraldo, Vale Verde, Redenção, Jardim Itabaiana, Bela Vista, Matinha, Monte Cassino, Paturi e Cemitério. Já a 10ª RPP é formada pelo Roger, Tambiá, Treze de Maio e as comunidades Asa Branca, do S, Felipéia, Vila Japonesa, Riachinho, Terra do Nunca e Buraco da Gia.

OP – O Orçamento Participativo empodera a sociedade e fortalece o poder local, fazendo o compartilhamento de poder entre gestão e população, que participa e fiscaliza as ações da gestão. A iniciativa também ajuda na elaboração e implementação das peças orçamentárias: Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); Lei Orçamentária Anual (LOA) e Plano Pluarianual (PPA). Em João Pessoa, o Orçamento Participativo foi transformado em lei em março de 2013. Por estar consolidado na Capital paraibana, o OP tem se constituído em referência para que outras prefeituras também adotem a democracia participativa em suas gestões.