Preços de fogos de artifício têm variação de até 650% na Capital

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Os preços dos fogos de artifício variam até 650% no mesmo produto em João Pessoa, conforme pesquisa do Procon Municipal. Antes de comprar os produtos para animar os festejos juninos, é recomendável o consumidor verificar os preços, que têm diferença de até R$ 120, dependendo do item. Além disso, o Procon de João Pessoa aconselha cuidados na compra e utilização dos fogos de artifício.

O levantamento do Procon incluiu 92 itens e aponta que a maior diferença de preços está na chuva de crackling dourada nº 6 (quatro unidades). Enquanto o produto custa R$ 2 no Bazar Brasil Fogos, o preço é R$ 15 no Bazar Estrela Dalva e no São Jerônimo, com variação de R$ 650%. Gastando R$ 15 na chuva de crackling nº 6, o consumidor pode adquirir sete produtos no estabelecimento mais barato e ter troco de R$ 1.

A menor variação de preços é de 33% e ocorre na chuva de ouro pequena (dez unidades), com valores de R$ 15 a R$ 20, na caixa de mexicanito (quatro unidades) e no ratinho (10 unidades), ambos com ofertas de R$ 3 a R$ 4. O produto mais caro na lista é a girândula 1080, encontrada com preços que vão de R$ 180 (Kibeleza) a R$ 300 (São Jerônimo, Paraíso dos Fogos e Bazar São Jorge). A diferença de R$ 120 corresponde a uma variação de 66,7%.

Entre os mais vendidos, o traque de sala (M) custa de R$ 2,50 a R$ 4, com variação de 60%, enquanto a bomba bujão nº 2 (100 unidades) varia 100%, custando de R$ 10 a R$ 20. Já a caixa de chuveiro tamanho P (12 unidades) tem preços de R$ 0,70 a R$ 2 e varia 185,7%.

Clique aqui para ver a pesquisa completa.

Cuidados – O Procon alerta o consumidor para os cuidados devidos na compra dos fogos de artifício. “Para que a festa não se transforme em acidentes, é imprescindível que o consumidor não compre produtos clandestinos. Para ter certeza disso, deve verificar se o estabelecimento tem autorização e certificação do Corpo de Bombeiros, e se possui extintores de incêndio”, diz a coordenadora de pesquisas da autarquia, Nara Marques.

Ela destaca que a embalagem do produto deve conter o nome do fabricante e seu CNPJ, além das instruções de uso. Além disso, o consumidor deve pagar o mesmo preço no pagamento em dinheiro ou com cartão de pagamento, se for para o vencimento da fatura. Em caso de necessidade, o usuário dos fogos de artifício pode ligar para o Samu (192) e para o Corpo de Bombeiros (193).

Dicas no manuseio dos fogos de artifício:

– Armazene-os em local frio e seco;

– Sempre leia as instruções;

– Utilize os fogos em locais abertos e sob a supervisão de adultos;

– Não reutilize os fogos que falharem, nem faça experiências com o produto, além do indicado nas instruções de uso;

– Não desmonte;

– Não utilize após ingerir bebidas alcoólicas.