Prefeito assina decreto e regulamenta 30 horas para profissionais de enfermagem e psicologia

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O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, e o secretário de Saúde, Adalberto Fulgêncio, assinam nesta terça-feira (16), às 10h, o decreto que regulamenta 30 horas de jornada de trabalho para os profissionais de enfermagem e psicologia, o que vai beneficiar diretamente mais de mil profissionais. Durante o ato, que acontecerá no gabinete do prefeito no Paço Municipal, Centro, Luciano Cartaxo ainda vai anunciar a convocação de profissionais das duas categorias, que foram aprovados em concurso público municipal.

“Essa é uma prova de que a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) valoriza, respeita e compreende as reivindicações dos servidores”, avaliou o prefeito. “Quando diminuímos a carga de trabalho estamos garantindo mais qualidade de vida para os profissionais, o que se reverte em estímulo e, consequentemente, na prestação de um serviço cada vez melhor para os nossos cidadãos. Firmamos este compromisso com as categorias e, agora, estamos oficializando o seu cumprimento”, complementou.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, Adalberto Fulgêncio, a garantia da jornada de trabalho adequada é fruto de outra ação da PMJP, a criação da Mesa Permanente de Diálogo na Saúde. “Essa ação é fruto de muito diálogo com as categorias. Sentamos e dialogamos. Essa é a postura que tem sido adotada para resolver todas as questões e que tem aproximado a prefeitura das categorias”, explicou.

Mais profissionais – Com a redução da jornada de trabalho, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) vai contratar novos profissionais, por meio de concurso público já realizado. O número de profissionais que serão contratados vai ser anunciado nesta terça pelo prefeito Luciano Cartaxo.

O anúncio da redução da jornada foi feito pelo prefeito em Brasília, quando participou de encontro com a presidente Dilma Rousseff para o lançamento do Pacto Nacional pela Saúde. A redução se dará a partir de 1º de agosto.

A necessidade da redução da jornada de trabalho, segundo os conselhos de classe, se dá devido à crescente complexidade das atividades relacionadas às duas profissões e ao risco de erros provocados por fadiga e estresse. Eles defendem que, em cidades e estados onde já houve essa redução, foi constatado ganho de produtividade nos profissionais e na qualidade da prestação do serviço.