Prefeito autoriza obras do ‘Parque Casa da Pólvora’ e resgata patrimônio cultural de JP

A política de resgate do Patrimônio Cultural de João Pessoa chegou à Casa da Pólvora. Na manhã desta sexta-feira (18), o prefeito Luciano Cartaxo assinou a ordem de serviço para a construção do Parque Casa da Pólvora, que vai revitalizar o monumento e transformá-lo em um complexo cultural e turístico. O projeto, que vai custar R$ 1,3 milhão, foi apresentado durante evento no Paço Municipal, no Centro da Capital.

“Quando assumimos o Governo fizemos uma avaliação e percebemos que João Pessoa sempre investiu pouco no seu Centro Histórico”, ressaltou Luciano Cartaxo. “Nós nos esforçamos muito para mudar esta realidade e conseguimos recursos para realizar ações concretas naquela área. A Casa da Pólvora possui uma grande simbologia e completa uma região que guarda a alma da cidade, e não pode ser esquecida. Vamos dar este presente à cidade de João Pessoa”, complementou.

Para o coordenador do Patrimônio Cultural de João Pessoa (Copac), Fernando Milanez Neto, a ação torna realidade o sonho de muitas gerações de pessoenses. “Muitos cidadãos que viram os tempos áureos do Centro Histórico esperavam para ter o direito de rever a Casa da Pólvora sendo reincorporada à cidade. Corremos muito para poder garantir estes recursos e agora podemos dizer que o projeto do Centro Histórico é uma realidade”, complementou.

Ainda estiveram presentes a solenidade o secretário municipal do Planejamento, Rômulo Polari, da Infraestrutura, Ronaldo Guerra, o diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Maurício Burity, e os vereadores Fernando Milanez e Flávio Eduardo Fuba. Também participaram do evento a superintendente do Patrimônio da União na Paraíba, Danielle Bandeira, e o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na Paraíba (Iphan/PB), Umbelino Peregrino.

O parque – O projeto do ‘Parque Casa da Pólvora’ inclui a restauração do prédio, que foi tombado em 2009 pelo Patrimônio Histórico Cultural Nacional, além da construção de um parque ecológico no entorno.

O complexo contará com espaço para um café cultural, um teatro de arena (que funcionará como anfiteatro) e uma sede administrativa. No prédio da Casa da Pólvora haverá espaço para exposições.

Entre as intervenções previstas na Casa da Pólvora está à revisão do telhado e instalações elétricas e a restituição do piso em lajota cerâmica, além de tratamento paisagístico e de iluminação no entorno. A obra vai custar um total de R$ 1,3 milhão, que serão financiados com recursos do Iphan, com contrapartida da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

Segundo a diretora da Copac, Rosangela Regis Toscano, a PMJP ainda apostou na educação patrimonial e diagnóstico de Arqueologia preventiva. “Dentro desta perspectiva educativa, estamos trabalhando com funcionários que saberão o valor simbólico, cultural e patrimonial daquilo em que estão envolvidos. Isso é sinônimo de cidadania e este governo está comprometido com essa lógica”, completou.