Prefeitura abre inscrições de linha de crédito para projetos na área de TI

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Estão abertas as inscrições de projetos para a nova linha de crédito do Programa Municipal de Apoio aos Pequenos Negócios (Empreender-JP), a de Tecnologia da Informação. A 13ª linha foi lançada nesta quinta-feira (5) pelo prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, no Centro Administrativo Municipal (CAM). A nova modalidade vai funcionar em parceria da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) com a Caixa Econômica Federal (CEF) e entidades de ensino superior, e vai disponibilizar uma quantia inicial de R$ 2 milhões aos projetos.

“Estamos reforçando as políticas públicas da nossa gestão e ampliando seu alcance com os investimentos em tecnologia da informação. É muito importante investirmos nas pessoas que tem ideias e projetos nesta área, pois contribuímos para incentivar a base produtiva da cidade, que é justamente o setor de prestação de serviços e o comércio”, disse Luciano Agra.

O prefeito frisou que a nova modalidade vai gerar trabalho e renda, proporcionando a construção de uma base econômica na produção de soluções em tecnologia da informação. Esta linha do Empreender-JP foi aprovada pelo decreto n° 7.206 de 10 de junho de 2011 e é voltada para estudantes da área e profissionais liberais. As inscrições podem ser feitas por meio de um banner na página principal do site www.joaopessoa.pb.gov.br.

De acordo com o secretário de Trabalho, Produção e Renda, Raimundo Nunes, a 13ª linha do Empreender-JP surgiu para preencher uma lacuna que havia na economia local. Diferente das demais modalidades, nesta, o limite de crédito por contrato assinado será de até R$ 20 mil, sendo R$ 12.440 financiados pelo Empreender-JP e o restante pela Caixa Econômica Federal.

“O Empreender-JP é copiado por 23 prefeituras do Brasil e por uma dos Estados Unidos. Além disto, já emprestamos R$ 28,5 milhões em quase sete anos de atuação, e capitalizamos R$ 40,2 milhões em operações desde então”, frisou o secretário.

O processo de seleção dos projetos está dividido em três etapas. A primeira é a apresentação do projeto-proposta simplificado. Nesta fase a ideia de negócio é apresentada por meio de formulário eletrônico. Na seguinte, é feita a análise, seleção e consultoria para detalhamento do projeto. A terceira fase é a aprovação do projeto.

Segundo Raimundo Nunes, participam do comitê de avaliação representantes das secretarias de Trabalho, Produção e Renda, de Ciência de Tecnologia, da Associação dos Usuários em Empresas de Tecnologia da Informação (Susesu), da Caixa Econômica Federal, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPB) e da faculdade Idez.

O presidente da Susesu, Laércio Alexandrino, explicou que a avaliação dos projetos será feita em um período de 30 dias. Se aprovados, os projetos são enviados ao Empreender-JP, se não, o autor da proposta recebe a resposta negativa, com indicações das lacunas que não foram preenchidas em seu projeto, que, se refeito, pode ser reavaliado. “Eu já tive experiências bem sucedidas em tecnologia da informação, com investimento de apenas R$ 1.500, então esta oportunidade do Empreender-JP é muito vantajosa para quem quer investir em uma boa ideia”, disse ele.

Como funciona- O Empreender-JP – Tecnologia da Informação aceita projetos nas áreas de análise e desenvolvimento de sistemas, banco de dados, geoprocessamento, gestão e tecnologia da informação, gestão de telecomunicações, jogos digitais, redes de computadores, redes de telecomunicações, segurança da informação, sistemas de telecomunicações, sistemas para internet, telemática, e outras que impliquem em pesquisas envolvendo esta área do conhecimento.

No plano de negócios, o proponente deve informar o negócio de sua empresa, (se já tiver uma, e o motivo de criação, casa ainda não tenha), o perfil de clientes, com as necessidades deles e a forma de atendimento. Os produtos e serviços oferecidos devem ser detalhados, com previsão de preços e de venda, além de conter o seu diferencial em relação aos encontrados no mercado.

Também é preciso justificar a viabilidade econômica do produto ou serviço, se é inovador, e as perspectivas de crescimento do negócio. Outro fator importante é a avaliação da concorrência. É preciso inserir no projeto as principais empresas do ramo, com sua localização, preços dos produtos e serviços e as estratégias utilizadas.