Prefeitura de JP promove projeto de dança no bairro João Paulo II
A difusão da cultura, através da arte e da dança, tem sido uma das prioridades nos investimentos da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), que através da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) difunde oficinas culturais nas comunidades em situação de vulnerabilidade social. A dança de rua foi uma das contempladas pelo programa cultural da Funjope. O grupo ‘O movimento’ está em atividade há seis meses, na Comunidade Citex, no bairro João Paulo II, e reúne uma média de 15 adolescentes nos ensaios.
O trabalho do grupo foi reconhecido pela PMJP e escolhido para participar das gravações do programa “Tô na Cidade”, em que são divulgadas as ações nos bairros pela PMJP. O grupo recebe incentivo da Funjope, que contratou uma pessoa responsável para ministrar aulas de dança de rua aos moradores da comunidade.
A iniciativa de Funjope de disponibilizar um responsável para ministrar aulas de dança de rua na comunidade aconteceu após a apresentação do projeto de autoria de Adaílson de Araújo. “Eu sempre quis dar aulas de hip hop (dança de rua) e inscrevi meu projeto na Funjope, que o aceitou e desde maio estou dando essas aulas. Espero que essa parceria dure mais um tempo”, declarou.
Com a aprovação do projeto, os adolescentes da Comunidade Citex têm a oportunidade de ganhar mais uma atividade extracurricular financiada pela PMJP. “Já havíamos feito uma votação na comunidade e a maioria dos adolescentes queria aulas de hip-hop. Além do contato com a arte, é uma atividade de inclusão social, que contribui para que os jovens saiam das ruas”, afirma Andrezza Ribeiro, que trabalha como educadora na comunidade e faz parte do grupo ‘o movimento’.
O grupo – As atividades, que começaram como atividade complementar à formação dos alunos da Comunidade Citex e como forma de contato com as artes, já fez do grupo ‘O movimento’ ganhar responsabilidades de profissional.
Além dos ensaios, que ocorrem todas as terças e quintas-feiras no Centro Comunitário Bom José, na Comunidade Citex, os adolescentes têm sido chamados para apresentações fora da comunidade. “A cultura do hip-hop está em plena explosão e já era tempo da PMJP investir em trabalhos do tipo. Espero que as artes continuem tendo espaço privilegiado nos investimentos da PMJP”, declarou Adaílson de Araújo.
A formação do grupo, que frequentam as apresentações fora da comunidade, tem média de 15 adolescentes e jovens com idades entre 12 e 20 anos. No entanto, Andrezza Ribeiro explica que jovens de outras comunidades também aparecem para ensaiar com os integrantes do grupo ‘o movimento’.
“O número de participantes nos nossos ensaios não é fixo e também não ficamos restritos à nossa comunidade. Há muita gente que vem de fora e isso tem sido bastante positivo porque estamos atraindo cada vez mais a atenção para nossa atividade”, afirmou Andrezza Ribeiro.