Prefeitura determina ponto facultativo em alusão a morte de João Pessoa

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A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) por meio da Secretaria de Administração (Sead) determinou facultativo o expediente da próxima sexta-feira (26), considerando as homenagens alusivas ao 83º aniversário de morte do presidente João Pessoa. Apesar disso, os serviços essenciais oferecidos pela gestão municipal estarão mantidos, garantindo o atendimento à população pessoense.

De acordo com a portaria 471/2013, o secretário de Administração, Roberto Wagner Mariz Queiroga, determinou que as repartições da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Municipal funcionarão normalmente até as 18h da quinta-feira (25), só retomando as atividades na segunda-feira (29). Dessa forma, os veículos oficiais serão recolhidos neste período no Centro Administrativo Municipal (CAM) ou secretarias de origem, sendo liberados às 7h de segunda.

Embora não esteja no calendário do município como um feriado oficial, a Prefeitura determina o ponto facultativo em homenagem ao paraibano, que empresta o nome a Capital do Estado. De acordo com a Lei Municipal nº 8.805 de 23 de maio de 1999, a cidade de João Pessoa possui quatro feriados, em atendimento ao limite estabelecido pela legislação federal. São eles: a Sexta-feira Santa; 24 de Junho (São João); 5 de Agosto (aniversário da cidade e Dia de Nossa Senhora das Neves) e 8 de Dezembro (Dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição).

Serviços essenciais – Os serviços essenciais mantidos pela PMJP, entre eles, a prestação dos serviços do Samu, coleta de lixo e fiscalização do trânsito, além do atendimento nos hospitais, entre outros, continuarão sendo realizados. “A cidade não pode parar por causa de um feriado e, por isso, sempre que é determinado o ponto facultativo, é excetuado dele os serviços essenciais à população”, declarou Roberto Wagner.

História – Nascido em Umbuzeiro, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque era sobrinho do ex-presidente da República Epitácio.  Era formado em Direito e, antes da carreira política, trabalhou como advogado do Ministério da Fazenda e na Marinha. Em 1919, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Militar. Em 1928, foi eleito presidente do Estado da Paraíba e, em 1929, se negou a apoiar a candidatura de Júlio prestes à Presidência da República, aceitando o convite para ser o vice na chapa oposicionista, encabeçada por Getúlio Vargas.

A chapa perdeu a eleição e o coronel José Pereira, que apoiava Prestes iniciou uma revolta em Princesa contra o governo estadual, sendo apoiado pelo Governo Federal. Em uma invasão, ordenada por João Pessoa, a casa de pessoas suspeitas de receptar armamentos, foram encontradas cartas de João Dantas, aliado de José Pereira e uma amante. As cartas foram publicadas na imprensa, gerando escândalo na sociedade paraibana. Dias depois, em uma viagem a Recife, João Pessoa foi assassinado por João Dantas com dois tiros, em uma confeitaria. Em setembro de 1930, a Capital paraibana, até então denominada de cidade da Paraíba, foi rebatizada com seu nome.