Prefeitura entrega casas e muda a vida de 62 famílias

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“Eu ‘tô’ no céu. Não dormia de noite, pensando que aquela casa ia cair por cima dos meus filhos. O banheiro era no quintal e as paredes estavam todas se abrindo. Eu ‘num’ acreditei quando os engenheiros disseram que iam derrubar minha casa para construir outra. Foram 35 dias de construção. Foi rápido demais. Agora durmo e vou trabalhar sossegada, levando as chaves da minha casa e sabendo que meus filhos estão em segurança. Nenhum prefeito fez o que Ricardo ‘tá’ fazendo”, contou a empregada doméstica Gisélia Maria de Almeida, uma das 62 pessoas que receberam casas novas entregues pela Prefeitura de João Pessoa, na manhã desta quarta-feira (13). A solenidade aconteceu no bairro do Roger.

Gisélia é viúva, tem dois filhos e ganha R$ 160 por mês, trabalhando meio período como doméstica. Com esse dinheiro e mais R$ 95 do Bolsa Família ela sustenta a casa e os filhos. Ela disse que sua casa antiga tinha dois vãos (quarto e sala) e, mesmo assim, o quarto estava interditado, porque as paredes podiam ruir a qualquer momento. “A gente dormia na sala. Com o que eu ganho não tinha fé de construir uma casa. Depois que ganhei a casa, ganhei uma geladeira, um sofá, uma cama e um fogão. É uma coisa lá do céu, mesmo”, contou, cheia de alegria, ao lado dos filhos Iracema, 12 anos, e Airton, 12.

Mil casas reconstruídas – A casa de Gisélia e outras mil que já foram entregues, através de um convênio entre a Prefeitura de João Pessoa e o Governo Federal, pelo Programa de Subsídio Habitacional (PSH), têm dois quartos, sala, cozinha e banheiro e, cada uma, custou cerca de R$ 10 mil. O prefeito Ricardo Coutinho destacou que todas as casas construídas nesta gestão seguem um padrão de habitabilidade, para que as famílias vivam com dignidade.

“Juntando todos os programas de habitação em curso na cidade, chegaremos no mês de março com 3 mil moradias entregues. Só para ter idéia do que isso significa, basta dizer que nos últimos 10 anos, antes deste governo, foram construídas 1.131 casas, sendo que 800 sem condições mínimas de habitabilidade. É tanto que os condomínios foram apelidados de Torre de Babel pela própria população. Geração de renda e habitação são prioridades deste governo e estamos avançando no programa de habitação, porque entendemos que uma pessoa pode até viver sem um emprego fixo, mas uma família não pode passar sem uma casa”, lembrou o prefeito Ricardo Coutinho (PSB).

Credibilidade – A secretária da Habitação Social (Semhab), Emília Correia Lima, mostrou uma casa de taipa próximo ao local da solenidade ruindo e disse que ela ainda não havia sido reconstruída, porque o morador duvidou que a Prefeitura cumprisse a promessa. “Ele pensou: ‘e se eles derrubarem a minha casa e não fizerem outra?’ e não aceitou ser cadastrado no programa. Agora, depois de ver todas essas casas entregues, o dono dessa casa de taipa aceitou ser cadastrado. Ele e toda a cidade está vendo que este governo tem credibilidade e que a vida deles pode mudar e está mudando”, ressaltou.

Durante a solenidade, o vereador Tavinho Santos lembrou que no bairro do Róger já foram entregues mais de 100 casas do PSH. Ele também enumerou uma série de outras obras e serviços realizados pelo governo no bairro, principalmente nas áreas de infra-estrutura, educação e inclusão social.

Mais duas mil moradias – Nesta quarta-feira foram entregues 36 casas no Roger, 16 em Mandacaru, seis no Alto do Céu e quatro no Padre Zé. A secretária explicou que mais duas mil casas de taipa ou em condições precárias devem ser reconstruídas na cidade, através do PSH, em diversos bairros. Para se cadastrar no Programa de Subsídio Habitacional, a família precisa ter o terreno. Para as pessoas que não têm imóveis e nem área para construir, a Prefeitura mantém outros programas de habitação.