Prefeitura realiza I Feira de Libras em escola da Capital
A Escola Municipal Anayde Beiriz no Conjunto Cidade Verde, Bairro das Indústrias. realizou a ‘I Feira de Libras’ (Linguagem Brasileira de Sinais) durante toda esta quinta-feira (23). O dia foi de integração, respeito e cidadania para os colegas portadores de deficiência auditiva, alvo da ação que teve a participação de centenas de alunos, professores e visitantes.
A criatividade dos estudantes, que fizeram apresentações com maquetes e teatro de fantoche através da sinalização em Libras, chamou a atenção das pessoas presentes ao evento. Foram abordados e debatidos temas que englobam a realidade do bairro em que vivem e dentro das escolas, entre eles, leis de trânsito, poluição sonora, pontos turísticos da grande João Pessoa e árvore genealógica. As salas estavam ornamentadas de acordo com o assunto escolhido por cada turma.
Os alunos do 6º ano deram uma aula sobre a importância da alimentação saudável, usando verduras e legumes retirados da horta escolar. Aprendemos quais os tipos de vitamina e sais minerais que contém em cada alimento. E o melhor: podemos repassar este conhecimento adquirido através de Libras, revela a aluna Jessiane Caldas.
Estudante do 7º ano, Jennifer Cosmo, que é deficiente auditiva, disse estar muito emocionada com o trabalho e a disciplina de todos. Não tenho nem palavras para expressar o que sinto. Ver meus amigos falando em gestos é inexplicável, afirma a aluna. A intérprete de Libras, Elda Simões, também não se conteve e ressaltou que é muito prazeroso ver os alunos se esforçando para conseguir o resultado desejado.
O diretor Marcos Freitas destacou que a Escola Anayde Beiriz foi pioneira na realização da feira de Libras em toda a rede municipal. Executar uma ação como essa foi de fundamental importância, tendo em vista a necessidade de que esses alunos sejam incluídos na comunidade escolar, enfatizou.
Para Rômulo Gouveia, secretário adjunto da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Sedec), a feira foi um acontecimento extraordinário pelo fato de envolver toda a comunidade escolar, incluindo os deficientes.