Procon-JP alerta população para as notícias enganosas nas redes sociais em relação a falta de combustíveis

Por Evanice Gomes - em 1229

A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP)  alerta aos cidadãos para ficarem atentos às mensagens mentirosas que circulam nas redes sociais. São as chamadas fake news, notícias sem procedências, provocando pânico e revolta nas pessoas durante a problemática da alta de preço e da falta de combustíveis na cidade. A criação e a divulgação dos fakes são crimes previstos na legislação brasileira, sob pena, inclusive, de prisão.

O secretário Helton Renê explica que os fakes news colocam ‘mais lenha na fogueira’ em uma situação já bastante difícil, como é o caso atual da falta de combustíveis, produto que movimenta todos os setores da sociedade. “Além de atrapalhar o trabalho de fiscalização dos órgãos de defesa do consumidor, essas notícias mentirosas que circulam nas redes sociais elevam o estado de tensão do cidadão, aumentando o tumulto em uma situação já caótica”.

Helton Renê acrescenta que o momento é de responsabilidade e serenidade. “A alta nos preços dos combustíveis e o risco de desabastecimento devido à greve dos caminheiros já causam problemas suficientes para a população. Além do trabalho pertinente aos órgãos defesa do consumidor, temos que lidar, ainda, com notícias enganosas que pipocam nas redes sociais, desviando nossos fiscais dos locais onde realmente ele seria necessário”.

É crime – O titular do Procon-JP aconselha que as pessoas que receberem informações que, a uma primeira ‘olhada’ se configure em algo absurdo, deve checar antes de repassarem adiante. “Ontem recebemos várias denúncias de postos que estavam vendendo o litro da gasolina a preços exorbitantes, a exemplo de R$ 11,00 ou R$ 9,00. Quando fomos atrás, a notícia não procedia. Não podemos perder tempo averiguando informações propositadamente enganosas. Reafirmo que produzir e divulgar material enganoso é crime. As notícias que nos chegarem e forem comprovadas como fakes news serão apuradas e os responsáveis punidos”.

Fiscalização continua – A equipe de fiscalização vai continuar a percorrer os postos de combustíveis da Capital para garantir que não ocorram irregularidades e abusividades.  “Estamos monitorando todos os postos em atividades, com nossa equipe de fiscais trabalhando diuturnamente, notificando postos e apurando irregularidades, a exemplo do aumento dos preços acima da média prevista pelo reajuste oficial”.

Aqueles estabelecimentos que forem pegos apresentando alguma irregularidade serão autuados e as multas podem chegar a R$ 30 mil, além da suspensão das atividades comerciais.