Procon-JP dá dicas para quem recebe a primeira parcela do décimo-terceiro em junho
Você que recebe a primeira parcela do décimo-terceiro no meio do ano já sabe o que fazer com esse dinheiro extra? Vai viajar, comprar roupas e calçados novos para as festas juninas? Ou adquirir aquele tão sonhado aparelho celular de ultima geração? Para orientar ao consumidor, a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP) está dando dicas de como utilizar esse dinheiro sem aumentar as dívidas, adquirindo produtos e/ou serviços de que não necessita com tanta urgência.
O secretário do Procon-JP, Ricardo Holanda, alerta ao consumidor para ficar atento e não usar essa renda a mais apenas nos festejos juninos ou em viagens de férias escolares do mês de julho ou ainda comprando algo só por vaidade. “Estamos dando dicas ao consumidor que recebe a primeira parcela do 13º salário por estes dias, de como ele pode usar esse dinheiro extra da melhor maneira possível”.
Ele salienta que o consumo, hoje, é inerente ao dia a dia das pessoas. “É o desejo de ter que movimenta a economia, daí a publicidade de ofertas de bens e serviços sempre expostas em nossas mentes, com mensagens sedutoras que nos fazem querer ter algo até de que não necessitamos. Isso é uma realidade e o consumidor deve ter cuidado para não sucumbir às tentações”, aconselha Ricardo Holanda.
Dívidas – A primeira dica do secretário do Procon-JP é que as pessoas usem qualquer dinheiro extra para quitar, ou pelo menos reduzir, o volume das dívidas. “Quem tem dívida no cartão de crédito deve utilizar esse dinheiro para quitar essa dívida, ou pelo menos reduzir o valor. Com os juros altos praticados pelas operadoras desse serviço, não vale à pena rolar o débito. Esse pode ser um bom emprego para quem recebe a metade do 13º salário no meio do ano”, orientou o secretário.
À vista – Mas, e quem pretende comprar produtos que está necessitando, ou mesmo está a fim de trocar um bem que já está se tornando obsoleto? O titular do Procon-JP adianta que, caso a compra seja inevitável, o ideal é realizá-la à vista, porque pode até se barganhar e conseguir um desconto real. “Se essa compra for indispensável, aconselhamos que seja feita à vista porque, em parcelamento de cartão, os juros são altos e a pessoa acaba fazendo um novo débito que poderia ser evitado”.
Aplicação – Ricardo Holanda ainda acrescenta que, se o consumidor tem condições de guardar o 13º, deve fazê-lo sem pensar duas vezes. “Se esse dinheiro não tem um destino para ser gasto, o aconselhável é que seja colocado na poupança e, em caso de um valor mais alto, uma aplicação financeira que tenha um maior rendimento. Quem não puder guardar todo o valor recebido, pode ainda reservar uma parte como precaução para uma futura emergência”.
O secretário faz um alerta final: “Voltamos a repetir, se houver dívida com cartão de crédito, é melhor quitá-la do que guardar esse dinheiro, porque nenhuma aplicação bancária tem juros maiores do que aqueles que são cobrados pelo cartão de crédito”.
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