Procon-JP dá dicas para uso consciente da 1ª parcela do décimo terceiro salário

Por Evanice Gomes - em 894

A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor dá dicas de orientação ao consumidor que vai receber a primeira parcela do décimo terceiro salário em junho ou julho. Para fazer esse dinheiro extra render, o primeiro conselho é que não use para adquirir bens, mesmo que duráveis, se não houver necessidade ou urgência.

Outra dica importante é para quem está com dívidas pendentes. “Oriento que o consumidor que esteja ‘pendurado’ em alguma dívida, como o cartão de crédito, que use pelo menos uma parte do décimo terceiro para quitá-la, ou dá uma boa entrada em um acordo que caiba no seu bolso. Mas, aconselho a que fique atento para o contrato de quitação para não cair em uma armadilha de juros exorbitantes”, disse o secretário Helton Renê.

Para os que ainda não sabem o que fazer com o dinheiro extra, uma boa pedida pode ser guardar o dinheiro para uma emergência ou adquirir aquele bem, cujo preço ficaria pesado no orçamento normal do mês. “Se o dinheiro ainda não está comprometido e puder ser guardado, ainda que seja uma parte, ótimo. Porém, ele também pode servir para trocar um bem necessário como trocar a geladeira antiga ou o computador que vive dando problema, pechinchando no preço, já que o pagamento é à vista”, aconselha Helton.

Viagens – O titular do Procon-JP orienta aos ‘privilegiados’ que podem dispor do dinheiro para um programa diferente, a exemplo de viagens com a família. “Esse é um bom momento para viajar, já que estamos em época das férias escolares e das festas juninas. Mas, atenção, se planeje com cuidado para não extrapolar a parcela do décimo e ter que entrar no orçamento mensal e contrair dívidas que não estavam previstas. A melhor forma é pesquisar valores em agências de viagens confiáveis e fechar um pacote. Geralmente isso sai mais barato”, afirmou.

Festa junina – Helton Renê lembra ao consumidor que vai ‘curtir’ as festas juninas que, além dos gastos com o evento em si, há as despesas extras com roupas, calçados e adereços. “Atenção para não usar essa renda a mais apenas nos festejos juninos, que dura todo o mês de junho e, em alguns locais, entra no mês de julho. Pode-se usar as vestimentas do ano passado, principalmente para as crianças, fazendo alguns ajustes ou mudando os adereços. Se os calçados estiverem em bom estado, não precisa comprar novos. Com esses cuidados, a economia será visível”, alertou.

Aplicação – O secretário acrescenta que aquele consumidor que vai receber um valor mais alto, uma boa pedida pode ser uma aplicação financeira que tenha um maior rendimento. “Quem não puder guardar todo o valor recebido, pode aplicar uma parte para uma futura emergência ou planejar a realização de um sonho como a reforma do imóvel, a compra de um carro novo, ou uma viagem mais longa e para mais longe”.