Projeto Villa Sanhauá serve de modelo para alunos do mestrado em Arquitetura da UFPE

Por Carolina Queiroz - em 1203

O projeto Villa Sanhauá faz parte da série de obras que já modificaram o perfil do Centro Histórico, tornando o espaço novamente ocupado pela população em atividades de entretenimento, esporte, cultura e lazer. Esse modelo de requalificação urbanística inspirou a visita às obras do professor e alunos Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano da Universidade Federal de Pernambuco.

Na manhã desta sexta-feira (24), uma equipe formada pelo professor Jorge Eduardo Lucena Tinoco e alunos do Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada (CECI) acompanharam o trabalho de requalificação.

“A Prefeitura de João Pessoa está de parabéns por implantar um projeto de requalificação e restauro, preservando o patrimônio cultural da cidade”, destacou o professor, que atua desde 2003 com ensino e pesquisas de materiais, técnicas e sistemas construtivos tradicionais e é especialista conservador responsável técnico do Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada.

Política habitacional – De acordo com a secretária de Habitação, Socorro Gadelha, desde o início da gestão, em 2013, o prefeito Luciano Cartaxo tem se empenhado para recuperar toda a região central de João Pessoa, levando sustentabilidade para o Centro Histórico da terceira Capital mais antiga do País.

“Estamos à disposição para apresentar os projetos da Prefeitura de João Pessoa na área de habitação. Nossa política habitacional vem sendo desenvolvida com muita competência pelo prefeito Luciano”, destacou Socorro Gadelha durante inspeções a obra.

Segundo a diretora de Planejamento da Secretaria de Habitação, Glauciene Aquino de Almeida, o projeto foi analisado e autorizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional e Cultural Nacional (Iphan) e Estadual (Iphaep) e respeita todas as normatizações técnicas.

“A equipe da PMJP teve o cuidado de garantir, entre outras coisas, a ventilação e iluminação natural das edificações. Uma das etapas do projeto consistiu no processo arqueológico, no qual foram recolhidos, através de escavações feitas nos casarões, diversos objetos históricos, principalmente em porcelana e cerâmica”, explicou.

Recursos próprios – O secretário adjunto da pasta, André Coelho reitera que todo o projeto estará sendo desenvolvido com recursos próprios. De acordo com o projeto, um dos prédios será destinado à PMJP para instalação institucional, enquanto os outros sete comportarão 17 unidades habitacionais e seis comerciais. As unidades vão de 40 a 73 metros quadrados.