Rosângela Rocha e 15 mulheres abrem nova exposição de Patchwork na Estação Cabo Branco

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Adriana Crisantoexposição

“Se a vida lhe der retalhos, faça o que quiser!” é o nome da exposição, que a artista plástica Rosângela Rocha e mais 15 mulheres artesãs estão fazendo no primeiro pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. A exposição permanece no local até o dia 24 de abril e pode ser visitada de terça a sexta-feira das 9h às 18h. Sábados, domingos e feriados das 10h às 18h.

Ela faz parte da programação referente às comemorações do mês da mulher da Estação Cabo Branco. No local o visitante vai encontrar peças em tecido colorido produzidas por várias autores que praticam e mantêm viva a técnica do patchwork. A artista plástica, Rosângela da Rocha, disse que a intenção da exposição é unir os motivos e as tendências regionais do artesanato em tecido às maravilhas do patchwork.

O que é? – O Patchwork e Quilting reúnem técnicas diversas de costura e utilização de tecidos, como um acolchoado. Um acolchoado é um tipo de tampa de cama, tradicionalmente composto por três camadas de fibra de: uma parte superior de pano tecido, uma camada de batedura ou celulose e uma parte traseira do tecido, em combinação com a técnica de acolchoamento.

Um acolchoado é distinguível de outros tipos de cobertores porque está reunido com várias peças de tecido. “Quilting” refere-se a técnica de união de pelo menos duas camadas de tecido por pontos ou laços. Na maioria dos casos, duas camadas de tecido envolvente uma camada média de batedura (algodão, poliéster, lã, seda ou combinações de fibras) que é uma camada mais leve, isolante.

Como e onde surgiu? – São técnicas tradicionais vindas dos Estados Unidos, onde a necessidade de criação de cama quente encontrou a escassez de tecidos locais nos primeiros dias das colônias. Tecido importado era muito caro, e local “caseira” de tecido foi de trabalho intenso para criar e tendem a se desgastar mais cedo do tecido comercial. Era essencial para a maioria das famílias de usar e preservar tecidos de forma eficiente.

Salvar pequenos pedaços de tecido era uma parte da vida de todas as famílias. Pequenos pedaços de tecido foram unidos, para fazer peças maiores, em unidades chamadas “blocos”. Criatividade pode ser expressa nos projetos de blocos, ou simples “colchas de serviços públicos”, com valor decorativo mínimo, poderia ser produzida. “Colchas de berço” para crianças eram necessários no frio do inverno, mas até mesmo os primeiros exemplos de mantas bebê bonito indicar os esforços que as mulheres fizeram para receber um novo bebê.

Outras exposições – Neste mês de março o público também poderá visitar a exposição da artista plástica Isis Galvão, intitulada “Fibras e Tramas” que se encontra aberta para visitação pública no hall de entrada da Estação das Artes Luciano Agra, prédio ao lado da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano, com visitação nos mesmos dias da semana e horários da anterior.

“Fibras e Tramas” permanece no local até o dia 24 de abril. O trabalho de composição das peças foi feito em parceria com outras 15 mulheres artesãs que trabalharam com o sisal e com a técnica do “macramê no sisal”, uma técnica de tecer fios que não utiliza nenhum tipo de maquinaria ou ferramenta. É uma forma de tecelagem manual.

Trabalhando com os dedos, os fios vão se cruzando e ficam presos por nós, formando cruzamentos geométricos, franjas e uma infinidade de formas decorativas. São várias peças decorativas confeccionadas a mão e algumas tingidas para dar vida e colorido aos objetos de arte. São bancos, telas, mandalas, balanços, quadros e cestos em vários tamanhos e formatos.exposição3

Sobre Isis Galvão – Natural de João Pessoa, onde vive atualmente, atua na área arte/ambientação e formação profissional, utilizando fibras e técnicas para expressar através de cores, formas e texturas, sentimentos, vivências e valores. Iniciou sua experiência artística na infância e desde então vem desenvolvendo projetos e disseminando expressões diversas, com a construção de ambientes favoráveis para o desenvolvimento de novos artistas. Em duas décadas, ausente da Paraíba, projetou, executou e participou de exposições e eventos na Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Branco, Cobija na Bolívia e Madre de Dios no Peru. Nesse período fixou residência no Rio de Janeiro e Rio Branco, onde montou ateliê e loja, formou Associações e assumiu a presidência de duas delas. Atualmente, em parceria com a Associação Santo Dias, desenvolve as últimas etapas do seu projeto de formação “Artesanato Profissional com Fibra Vegetal” junto às mulheres da comunidade do S, Roger, formando o grupo Sisal Artístico do Mangue (SISARMA).

Outra exposição que permanece no local é “Fúria das Sereias”, primeira grande exposição legitimamente pessoense a ser exposta na Estação das Artes, no Altiplano. A iniciativa da exposição partiu da parceria firmada entre o estilista Ronaldo Fraga e as artesãs das comunidades das praias da Penha e Jacarapé, mais conhecidas como Sereias da Penha.

Quem visitar o espaço irá mergulhar no universo das sereias idealizado por Ronaldo Fraga. Bolhas gigantes, sereias flutuantes e peças desenvolvidas pelo estilista são uma das atrações desta exposição que já tem convites para rodar pelo País.

Sereias da Penha – O projeto Sereias da Penha é uma iniciativa promovida pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria de Trabalho, Produção e Renda, através do Programa João Pessoa Artesã (JPA), em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) e Sebrae Paraíba, que possibilitou as mulheres artesãs capacitação, tendo uma nova atividade econômica. A primeira-dama da Capital, Maísa Cartaxo, é coordenadora do Programa JPA.

SERVIÇO:

Exposição: “Se a vida lhe der retalhos, faça o que quiser!”

Expositora: Rosângela Rocha e 15 artesãs

Local: Primeiro pavimento da Torre Mirante

Até dia 24 de abril

Exposição: Fibras e Tramas

Expositora: Isis Galvão

Local: Estação das Artes Luciano Agra

Até o dia 24 de abril

Exposição: Fúria das Sereias

Expositores: Ronaldo Fraga e Coletivo Sereias da Penha

Coordenadora do programa JPA: Maísa Cartaxo

Local: Galeria da Estação das Artes Luciano Agra

Até o dia 14 de março

Horário de visitação: Terça a sexta-feira das 9h até 18h e sábados, domingos e feriados das 10h até 18h, com entrada gratuita.

Informações: Fones: 3214.8270 – 3214.8303

www.joaopessoa.pb.gov.br/estacaocb

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