Samba e pagode contagiam o público na última noite de shows do Extremo Cultural
Um show dedicado ao samba e ao pagode. Assim foi a última noite de apresentações do projeto Extremo Cultural – Onde o Som Toca Primeiro, neste sábado (31), no Busto de Tamandaré, na praia de Tambaú. Durante quatro sábados, no mês de janeiro, o público presenciou grandes apresentações de artistas locais e nacionais. O encerramento do evento empolgou o público que foi conferir o repertório do Grupo Revelação e do sambista Mirandinha, acompanhado da Banda Pura Raiz.
A principal atração da noite e responsável por encerrar o Extremo Cultural, o grupo Revelação subiu ao palco para mostrar um repertório de 20 anos de carreira e diversos sucessos. A banda chegou à cidade de João Pessoa de fôlego renovado com a entrada do vocalista Almirzinho, que substituiu Xande de Pilares, depois da sua saída em dezembro, após mais de 20 anos com o grupo. Almirzinho é filho do “Rei do Pagode”, Almir Guineto.
E com a animação do público de João Pessoa, o vocalista do grupo não poupou elogios à cidade e à apresentação. “Apesar da influência de outros ritmos, o público dessa cidade maravilhosa gosta de samba e recebe bem nosso grupo. É com grande satisfação que mostramos nosso repertório a esse público tão especial”, revelou Almirzinho.
Durante quase duas horas, o público mostrou sintonia com o repertório do grupo Revelação e cantou junto com os músicos os principais sucessos da carreira do grupo. A apresentação do sexteto carioca faz parte da turnê “20 Anos de Revelação”, num passeio por sucessos, como “Só Vai de Camarote”, “Fala Baixinho”, “Mulher Traída”, “Ô, Queiróz”, “Velocidade da Luz”, “Coração Radiante”, “Grades do Coração” e “Deixa Acontecer”.
Mirandinha – Antes do Grupo Revelação subir ao palco, o público já estava em clima de samba. Isso porque coube ao cantor Mirandinha, junto com a Banda Pura Raiz, abrir as apresentações da noite. Ninguém ficou parado com um repertório baseado no sambas-raiz e sambas-enredo.
Após a apresentação, o cantor era só entusiasmo com o show apresentado e com a receptividade do público. “Essa cidade me encanta e cantar aqui é um prazer. Temos que agradecer à Prefeitura Municipal de João Pessoa por toda essa estrutura e por envolver tanta gente para que a gente possa fazer um espetáculo como esse”, disse Mirandinha.
O sambista se prepara para lançar o primeiro CD autoral, “Salve o Negro, Salve o Samba”, que produziu com Kojac, Potyzinho Lucena e Ricardo de Carminha. Na apresentação do Extremo Cultural, ele também tocou versões “Maneiras”, “Zé do Caroço” e até de “Asa Branca” e “Maluco Beleza”, só que em ritmo de samba.