Seis exposições permanecem em cartaz na Estação Cabo Branco

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Adriana Crisanto

dscn8544As exposições “Simetria do Tempo”, “Parahybas”, “Nós, Minha Alma Erótica”, “On World” e “Ensaios Fotográficos de Pierre Verger” permanecem em cartaz na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. A Estação está aberta de terça a sexta-feira das 9h às 18h. Sábados, domingos e feriados das 10h às 19h. A entrada é aberta ao público de todas as idades.

“Parahybas” – É nome da exposição que o fotógrafo e artista plástico Rodolfo Atahyde apresenta na Torre Mirante. A exposição, assim como o livro que leva o mesmo nome, consiste em um inventário civil e iconográfico que contém as mais atuantes artistas e intelectuais Mulheres da Paraíba. Entre os nomes estão: Marília Arnaud, Vitória Lima, Marlene Almeida, Alice Vinagre, Zezita Mattos, Soia Lira, Marcélia Cartaxo e outras. Todas fotografadas na sua imagem e identidade que são.

As imagens são não apenas um registro que permite delinear o sutil perfil de cada uma destas mulheres no seu tempo, na sua atitude política e atuação profissional, mas, em outro sentido. É um guia referencial das principais artistas e intelectuais paraibanas (talvez seja essa a primeira iniciativa, tendo, portanto, pretensões históricas) que atuam em várias áreas artísticas e culturais – literatura, cinema, teatro, artes plásticas, música, arte e educação etc.

“Minha’lma Erótica” – Também permanece em cartaz na Torre Mirante. A exposição é de autoria da artista plástica Ana Christina Mesquita Melo, que tem movimentado bastante esses dias a Estação Cabo Branco. A exposição permanece em cartaz até o dia 20 de novembro, com entrada gratuita e classificação indicativa de 18 anos de idade.

dscn9144A exposição, segundo Ana Christina, teve como base um poema de Adélia Prado “Erótica”, adaptado para artes plásticas por meio de esculturas de mulheres em papel machê, técnica que a artista vem desenvolvendo aprimorando a cada nova exposição. No espaço expositivo do primeiro pavimento da Torre Mirante, o visitante vai encontrar 30 esculturas em tamanhos variados, usando o papel machê com pintura acrílica.

“Nós” – Outra exposição que se encontra também na Torre Mirante é “Nós” do artista plástico Márcio Rodrigues. A exposição ficará em cartaz até o dia 12 de dezembro. No local o visitante vai encontrar oito objetos de artísticos em vários formados (painéis, totens e potes), produzidos em terracota (paper clay), com imagens em alto e baixo relevo, com engobes coloridos, queimados a 980 graus decorados com grafismo indígenas e iconografias da natureza local, coloridos com a própria terra que lhes deu forma.

“O processo de composição de cada durou em média 20 dias e cada elemento tem uma representatibilidade”, comentou Márcio Rodrigues, curitibano que reside em João Pessoa desde 1992. Ele é neto de indígena Guarani, de onde traz toda a influência nos traços quase geométricos impressos nas peças. “Todo trabalho é feito manualmente”, contou Márcio, que usa fios, cabos e plugs para chamar atenção para o homem tecnológico.

“One World” – É o nome da exposição do fotojornalista Rizemberg Felipe, fruto de viagens que fez à Índia, Nepal, Peru e Cuba. “Desde pequeno quis conhecer o mundo e a fotografia me proporcionou isso”, comentou Rizemberg, que já faz planos para ir a Coreia do Sul. Em todas as viagens que fez economizou e planejou arduamente cada centavo e colocou a mochila nas costas. “Passei por vários momentos nestas viagens, inclusive uma em que uma mãe quis me usar para vender um filho dela”, contou por telefone o fotógrafo.

Nesta exposição o visitante vai encontrar no primeiro pavimento da Torre Mirante 36 fotografias coloridas que medem 63 por 40 centímetros. “Sempre digo que as fotos são para inspirar pessoas”, comentou Rizemberg ao ser perguntado sobre a experiência de viajar para tantos lugares.dscn8573

“Simetria do Tempo” – De autoria da artista plástica Ana Lúcia Pinto,a exposição que fica em cartaz até o dia 20 de novembro. No local, o público poderá conferir 15 telas, duas esculturas e quatro objetos de parede que contam um pouco da trajetória artística de Ana Lúcia que comemora 23 anos de atividade no mundo das artes plásticas e visuais. A arte abstrata de Ana Lúcia é claramente identificável no uso das cores (tons amarelos, pastéis, cinza, beges, marrons, vermelho) e seus objetos geométricos (círculos, quadrados, triângulos), bem como no uso de materiais para sua composição (pedras, cordão e outros). “A arte abstrata dá para fazer várias leituras”, comentou Ana Lúcia, que falou ainda que o tempo é cíclico. “Existe tempo para tudo, para o amor, para a dor, para a vida”, comentou.

A artista reside e trabalha em João Pessoa, cidade onde nasceu. Nestes 23 anos buscou na pintura, escultura, objeto e cerâmica, motivações para expressar a sua criatividade. Participou de diversas mostras no Brasil e no exterior. No País, em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Recife, Natal e João Pessoa. No exterior, da Mostra Tropical Brasil Tropical em Maryland nos Estados Unidos.

Na Estação das Artes – A exposição com os ensaios fotográficos da VIII edição do Prêmio Pierre Verger, também permanece em cartaz na Estação das Artes, prédio do complexo da Estação Cabo Branco. A exposição fica em cartaz até o dia 20 de dezembro. São nove ensaios fotográficos, com 80 fotografias em preto/branco e coloridas, resultado do VIII Prêmio Pierre Verger 2016. O prêmio tem por objetivo premiar produções fotográficas de cunho antropológico que apresentem qualidade técnica, heurística e estética reconhecida na área.

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No local haverá também uma televisão com a retrospectiva dos 20 anos do Prêmio Pierre Verger. A iniciativa do prêmio é da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), que obteve reconhecimento nacional e internacional entre os cientistas sociais, em especial dos antropólogos, por promover e divulgar o uso da imagem no contexto da produção da pesquisa etnográfica. A iniciativa é considerada pioneira e foi recebida com entusiasmo por vários segmentos da sociedade por seu valor de difusão cultural.

Na Paraíba, os cursos de graduação e pós-graduação em Antropologia da UFPB, entre os anos de 2007 e 2011, contribuíram para pesquisas que eram desenvolvidas nas Ciências Humanas. Além da recente expansão da pós-graduação em Antropologia por toda a região do Nordeste. O uso de imagens pela Antropologia, por sua vez, constitui também uma tendência consolidada, a qual permite articular pesquisa científica, linguagens artísticas e difusão cultural.

Na edição fotográfica deste ano foram vencedores Bruno José de Araújo Florêncio (1º lugar – Homens de couro), Gustavo Hamilton de Sousa Menezes (2º lugar – Libertando Raxayõma – o ritual da fartura entre os Yanomami de Ariabú, região de Maturacá – AM) e Rodrigo de Azeredo Grünewald (Menção honrosa – Na Casa de Gentio). A exposição fica em cartaz até 20 dezembro na Estação Cabo Branco, depois segue para Recife (PE) e São Paulo.

SERVIÇO:
EXPOSIÇÕES DE ARTES PLÁSTICAS E VISUAIS

  1. “Simetria do tempo” – Ana Lúcia Pinto
  2. “One world” – Rizemberg Farias
  3. “Nós” – Márcio Rodrigues
  4. “Minha’lma Erótica” – Ana Christina Mesquita Melo
  5. “Parahybas” – Rodolfo Atahyde
  6. Ensaios fotográficos de Pierre Verger – UFPB

Local: Primeiro pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco e Galeria da Estação das Artes

Horário de visitação: Terça a sexta-feira – 9h às 18h

Sábados, domingos e feriados – 10h às 19h

Fones: 3214.8270 – 3214.8303

www.joaopessoa.pb.gov.br/estacaocb

Entrada gratuita

CONTATO PARA IMPRENSA:

Curadora geral: Lúcia França

Fone: 9.99849158

Curadora assistente: Larissa França

Fone: 98690.0179 – 3226.1122

Ana Lúcia Pinto – Fone: 993022432

Email – analuciapinto@hotmail.com

Rizemberg Felipe – Fone: 99921.8643

Márcio Rodrigues –  Fone: 9.8850.7195

Email: mlwr35@gmail.com

Rodolfo Atahyde – Fones: 99148.5857 – 3252.1190

Email: rodolfoathayde@uol.com.br

www.rodolfoathayde.com

Ana Christina Mesquita Melo – Fones: 99118-2046 e 3251-1143.