Sereias da Penha ministram oficina de capacitação para artesãs do Amapá

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Faby Falcão

A técnica criada pelas Sereias da Penha, começa a ganhar novos horizontes e conquistar mais admiradores. Em fevereiro deste ano, uma equipe do Estado do Amapá procurou as artesãs para elas ministrarem uma oficina de capacitação.

O químico Pedro Júnior e a arte educadora Odiléia Andrade, conheceram o trabalho das Sereias da Penha através da indicação de um professor da Escola Técnica em Pesca no Macapá. Eles não conheciam o trabalho das artesãs e após ver uma reportagem se encantaram e entraram em contato com a presidente da Associação das Sereias da Penha Joseane Izidro para marcar uma visita e fazer um curso de biojóias.

Durante uma semana, elas ensinaram algumas técnicas que já começaram a ser desenvolvidas pela equipe. Todo esse aprendizado acabou se transformando num curso para comunidades carentes no Amapá. O projeto ‘Peixart’ utilizou as escamas dos peixes locais e resultou numa coleção inspirada nas ‘Sereias’. Essa capacitação oportunizou novas possibilidades de empreendedorismo para as pessoas que vivem em condições precárias.

Este mês a equipe retornou a Capital paraibana para ganhar mais conhecimento. Eles estão adquirindo novas técnicas e experimentando materiais diferenciados para promover mais uma capacitação em Macapá. “Estamos muito felizes com toda a repercussão das biojóias na nossa cidade e nos sentimos honrados em promover a transformação na vida de pessoas tão carentes”, disse Pedro Júnior.

Sereias da Penha – O sucesso do projeto Sereias da Penha deve-se ao fortalecimento da parceria entre a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio do programa João Pessoa Artesã (JPA), com o Instituto Federal de Educação (IFPB) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que possibilitou a inclusão social com a apropriação da cultura local na comunidade Praia da Penha.

JPA – O João Pessoa Artesã busca resgatar a identidade social, fomentar a economia sustentável, capacitar e incluir socialmente artesãs que vivem em comunidades carentes.