Shows do ‘Extremo Cultural’ se despedem do Ponto de Cem Réis com Diogo Nogueira

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O público lotou o Ponto de Cem Réis para assistir a penúltima apresentação, nesta sexta-feira (25), do Extremo Cultural – Onde o Som Toca Primeiro, que é realizado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio de sua Fundação Cultural (Funjope). Na lista de ritmos apresentados para o público estiveram o samba, sob a responsabilidade do músico carioca Diogo Nogueira; o cordel de Beto Brito e a cultura popular de Penha Cirandeira. O prefeito Luciano Cartaxo compareceu aos shows do último fim de semana do projeto.

Diante do clima de despedida dos shows no Ponto de Cem Réis, o prefeito Luciano Cartaxo fez uma avaliação sobre o projeto Extremo Cultural. “Diversificamos os ritmos e o povo compareceu em massa. Consolidamos o evento, que tem se mostrado para toda a família. Você não vê violência. Isso também nos deixa animado para o carnaval, que será nessa mesma direção. Queremos, verdadeiramente, democratizar a música no nosso município”, disse.

Com tamanha empolgação dos gestores e do público, coube à principal atração da noite, Diogo Nogueira, animar os presentes. O cantor carioca mostrou animação e interagiu com o público local. “É um prazer cantar para vocês e espero que todos estejam animados com o show”, disse o canto após as duas primeiras músicas. E o público correspondeu demonstrando animação e sintonia com o carioca.

O cantor Diogo Nogueira mostrou aos pessoenses um show baseado na turnê de seu último projeto ‘Ao vivo em Cuba’, lançado em CD e DVD no ano passado. Além dos sucessos do cantor, o repertório do show contou ainda com canções de outros artistas como “Que Maravilha” (Toquinho e Jorge Ben Jor), “Madalena” (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro) e “Tanta Saudade” (Djavan e Chico Buarque).

Cultura popular – Antes de o cantor Diogo Nogueira levantar o Ponto de Cem Réis, o público foi animado com duas atrações paraibanas: o cantor Beto Brito e a apresentação de Penha Cirandeira, que representou a cultura popular inserida pela primeira vez na programação do Extremo Cultural.

A primeira atração da noite foi um dos ícones mais representativos da cultura popular paraibana. Penha Cirandeira demonstrou intimidade com ritmos da ciranda e do coco, além de dominar a arte do improviso. A apresentação foi responsável por animar os primeiros que chegavam ao Ponto de Cem Réis.

Ao lado da zabumba de Seu Cícero, Penha conhece muitos cantos tradicionais. Possui intimidade com os ritmos da ciranda e do coco, sendo marca de sua personalidade a voz forte e renitente. Participou do filme “Serena Serená: os caminhos do coco de roda e da ciranda na Paraíba”, de Lorena Travassos.

Cordelista anima público – Passava das 20h quando o cantor, radicado na Paraíba, Beto Brito subiu ao palco, com um repertório de sua autoria. Dentre as canções mais conhecidas que foram mostradas no show estão “Tá com medo pra que veio?”, “Desligue a TV”, “Zé Limeiriando” e “Zabé”.

Cordelista, cantor e compositor, Beto Brito tem 15 anos de carreira dedicados à cultura popular regional, em suas várias vertentes musicais e literárias. Ao longo de sua carreira, ele já escreveu dezenas  de cordéis, quatro livros didáticos, gravou  seis discos e se apresentou em vários estados do Brasil e países como França, Bélgica e Portugal.