Workshop de Moda capacita pessoenses para empreender com artesanato tradicional

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Max Oliveira

SEPPM _Workhop 045O crochê está na moda em João Pessoa, tanto nas possibilidades de peças para o vestuário como na perspectiva de empreendedorismo. É com esse objetivo que a Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para Mulheres, em parceria com a empresa Linhas Círculos, está realizando até esta quinta-feira (5), no auditório da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), a terceira edição do Workshop de Moda para cerca de 80 mulheres da Capital.

O workshop, que tem início às 9h e vai até às 17h, é ministrado pela artesã catarinense Claudia Maria, que ensinará as mulheres pessoenses como transformar as peças em crochê em verdadeiras tendências para a estação. Ela explica que após a capacitação as mulheres terão condições de desenvolverem suas próprias peças e, assim, gerar fonte de renda própria.

“Elas estão muito interessadas em aprender coisas novas. Como o crochê está na moda, tenho certeza que vai ajudar muito no orçamento delas. É uma fonte de renda que se abre pra elas e um trabalho muito gratificante pra mim de poder trazer novidades nessas inúmeras possibilidades que o crochê oferece”, disse.SEPPM _Workhop 059

Para Regina Bonfá, que é coordenadora de Trabalho e Enfrentamento à Pobreza da SEPPM, o workshop contribui para que as mulheres desenvolvam também o que ela chama de economia solidária, quando o conhecimento é passado para outras pessoas da mesma comunidade, multiplicando as possibilidades para geração de renda. “Uma prova disso é que elas estão conseguindo vender bem, segundo informações da empresa que diz ter aumentado em pelo menos 30% o seu faturamento com a venda de produtos”, destacou.

Uma das participantes do Workshop de Moda é a dona Irene Lima, que revela que o gosto pelo crochê surgiu ainda nos tempos de criança. Mas só há dois anos que ela encara a atividade como profissão. “Estou aprendendo técnicas que não sabia, e isso está refletindo no meu trabalho. Meu crochê é muito melhor e as pessoas costumam pagar bem pelo que faço”, afirma.