Formação propõe contribuir na rotina de trabalho de equipes da PMJP

Gênero, sexualidade e violência são alguns dos novos conceitos que prometem começar a fazer parte do olhar diferenciado na rotina de trabalho dos servidores da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) que lidam com famílias em situação de vulnerabilidade social. Esses temas são alguns dos que compõe o Ciclo de Formação iniciado nesta segunda (16), promovido pela Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para Mulheres (SEPPM) em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A formação é direcionada a 60 profissionais e técnicos inseridos na Diretoria de Assistência Social do Município.

Durante a abertura do Ciclo de Formação, realizada no Casarão 34, a secretária municipal da SEPPM, Socorro Borges, falou sobre o trabalho realizado pelas coordenações existentes na secretaria, todas voltadas a ações que possam promover uma desconstrução de questões que envolvam o preconceito e a violência ainda cometidos contra as mulheres. “Atuar em ações como esta, pactuada com a Sedes, permite que possamos ampliar os questionamentos e propiciar mudanças positivas de atitudes nas relações de trabalho desses servidores que diariamente lidam com mulheres e famílias inteiras em situação de vulnerabilidade social”, enfatizou.

O curso, que tem o tema “Refletindo sobre as lutas das mulheres e identificando as relações de gênero e violência no cotidiano”, será promovido até o mês de março de 2014 com encontros mensais. Serão realizadas seis oficinas que também abordarão questões como patriarcado e políticas públicas para as mulheres.

A organização da formação é de responsabilidade das Coordenadorias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e de Trabalho e Enfrentamento à Pobreza da SEPPM com o objetivo de subsidiar o trabalho das equipes da Sedes com reflexões que possam contribuir na rotina de diálogo e de posturas desses profissionais com as famílias atendidas.

A coordenadora Adjunta da Casa de Acolhida Adulto, vinculada a Sedes, Olga de França, diz que a expectativa é que as informações e conceitos, que deverão ser repassados durante a capacitação, possa ajudá-la a lidar melhor com as situações no dia a dia de trabalho, principalmente, as que envolvam violência contra as mulheres. “Para mim será muito enriquecedor, porque vai fortalecer o meu trabalho, que envolve diretamente demandas apresentadas por famílias em vulnerabilidade social”, afirma.