Obras de revitalização da Praça da Pedra estão em pleno andamento
As obras de revitalização da Praça da Pedra, no Varadouro, já se encontram em andamento. A ação faz parte da política de recuperação das praças da Capital, em conjunto com a política de preservação e revitalização do Centro Histórico. Serão investidos na obra R$ 55 mil, onde o espaço ganhará mais 80,8 metros, deixando o equipamento com um total de 531, 10 metros quadrados.
O secretário municipal de Desenvolvimento Urbano (Seburb), Assis Freire, disse que há 20 anos a praça não recebia qualquer manutenção, mesmo com o grande valor histórico do local. “Os trabalhos da Praça da Pedra estão a todo vapor. É um investimento que o prefeito Luciano Cartaxo fez pensando na população e como forma de salvaguardar o patrimônio histórico, artístico e cultural da cidade de João Pessoa”, afirmou.
A ordem de serviço para restauração da Praça da Pedra foi assinada pelo prefeito Luciano Cartaxo no dia 8 de outubro de 2013. Na oportunidade também foi autorizado à reativação dos trabalhos de arqueologia em oito casarões do Centro Histórico e as margens do Rio Sanhauá.
As obras de revitalização estão sendo financiadas com recursos municipais de R$ 113 mil e realizada pelo Setor de Pesquisas Arqueológicas e Sociais (Sepas), empresa especializada na área. “Nosso objetivo é fazer com que o Centro Histórico da Capital volte a fazer parte do dia-a-dia do pessoense”, disse o prefeito Luciano Cartaxo.
História – A Praça da Pedra está localizada entre as ruas da República, São Miguel e Maciel Pinheiro, sentido Ponte Sanhauá e Centro da Capital. No centro encontra-se uma pedra monolítica que pesa 2 quilos e foi trazida do município de Bananeiras para homenagear o presidente Epitácio Pessoa, que ao viajar para a cidade do brejo (localizada há 94,49 quilômetros da Capital), parou porque o veículo que o conduzia apresentou defeito. E para abrigar-se do sol, reconheceu-se a sombra do monolítico de pedra.
O historiador e fotografo Arion Farias afirma que a pedra foi trazida de trem, em 1932, e que fora conduzida nos braços de mais de mil pessoas que a arrastaram da Ponte do Rio Sanhauá até local em que se encontra até os dias atuais. Já os historiadores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) apresentam a versão de que o monolítico de pedra foi trazido do município de Espírito Santo para o presidente Epitácio Pessoa.