SMS inicia pesquisa do LIRAa para identificar bairros com maior incidência do mosquito

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Ascom/Saúde

O Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (CVAZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) inicia nesta segunda-feira (4), a pesquisa de Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), de 2016. O estudo é realizado quatro vezes ao ano e tem como objetivo avaliar o risco de reprodução do mosquito da Aedes aegypti e intensificar as ações preventivas pelos Agentes de Saúde nos bairros com maior incidência.

O trabalho é realizado por meio de amostragem, com visitas aleatórias nas residências, prédios e estabelecimentos comerciais e o resultado indica o Índice de Infestação Predial (IIP). “No último levantamento realizado no início do ano, o IIP ficou em 0,6%. Ou seja, a cada 100 casas, apenas 0,6 apresentaram o risco de reproduzir o mosquito”, informou o gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses da SMS, Nilton Guedes.

Com a pesquisa os técnicos da Secretaria Municipal de Saúde podem identificar quais são as áreas com maior proliferação, quais os tipos de depósitos são predominantes como criadouros e a distribuição geográfica de cada espécie, Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e Chikungunya, Aedes albopictus e Culex quinquefaciatus, que é o pernilongo doméstico.

“Tudo parte da educação e do 00cuidado com o meio ambiente, dos espaços públicos e privados. A proliferação do mosquito hoje está associada com água parada e com a quantidade de lixo que tem sido armazenado e descartado de forma errada. Por esse motivo, principalmente, pedimos a contribuição da população para intensificar também o cuidado em suas residências para evitar o aparecimento do mosquito e consequentemente, de adoecimentos”, completou o gerente.

O resultado da pesquisa sai em 15 dias, após o término da avaliação territorial e irá servir para o direcionamento das ações desenvolvidas no segundo semestre de 2016, com atividades direcionadas de forma mais intensiva em áreas apontadas como maior índice de infestação do mosquito.

Ciclo de vida – O Aedes aegytpi prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local. Bastam alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos. O ciclo de vida do mosquito é de 35 dias, mas o número de pessoas que ele pode infectar é ilimitado.

Serviço – A população também pode ajudar com as ações de combate ao Aedes aegypti, denunciando possíveis focos do mosquito através dos telefones: 0800-282-7959 e 3214-5718, ou pelo e-mail coessmsjp@gmail.com.