Índice de infestação por Aedes aegypti é de baixo risco em João Pessoa

Por Thadeu Rodrigues - em 1033

O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) aponta que o Índice de Infestação Predial (IIP) em João Pessoa é de 0,8. Isto é, a cada 100 imóveis, menos de um apresenta risco de reprodução do mosquito. O índice é do terceiro levantamento do ano feito pela Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (GVAZ) da Prefeitura Municipal de João Pessoa.

Conforme o gerente de Vigilância Sanitária, Nilton Guedes, o LIRAa mostra que a classificação é de baixo risco. “Das 29 áreas pesquisadas, 18 são de baixo risco e 11 de médio risco. Nenhuma área foi classificada como de alto risco para epidemias”, afirma ele. O levantamento foi feito pelos agentes de saúde ambiental, no período de 17 a 21 de julho.

As áreas visitadas são pontos estratégicos da cidade. Segundo a técnica de Vigilância em Saúde e engenheira ambiental, Alcileide Moura, são locais com grande acúmulo de materiais e de água, como lixões, depósito de materiais de construção, cemitérios, sucatas, oficinas mecânicas e depósitos de reciclagem.

Alcileide Moura afirma que os agentes fazem visitas programadas a residências e prédios públicos e particulares para eliminar os focos dos mosquitos. “Mas é necessário que a população faça sua parte e evite deixar água parada. Educação ambiental é fundamental”.

Controle de pragas – A bióloga e chefe da seção de Controle de Qualidade da Água, Ivonete Marques, explica que o controle de pragas é feito a partir de uma constante fiscalização e que pequenas mudanças de conduta da população podem contribuir muito para a saúde do meio ambiente.

“Alguns tipos de telhas possuem brechas onde os pombos se abrigam. Se trocamos, eles não se instalam. Já os canos abertos propiciam o aparecimento de roedores, então, é necessário vedá-los. Outra mudança é colocar uma tela nas fossas para evitar a desova de muriçocas, por exemplo”, explica a bióloga.

A GVAZ realiza o controle de roedores. Conforme Ivonete Marques, são aplicados raticidas em localidades com risco de alagamento, previamente, à época de chuvas, já que são propícias à leptospirose. Este controle também é feito nos estabelecimentos de saúde do Município.

“Recebemos pedidos de particulares, mas, nestes casos, damos orientações sobre o que fazer. Além de colocar o raticida, o cidadão deve entender o motivo do aparecimento do rato. Se não houver mudança de hábitos de higiene, novos ratos aparecerão”, destaca Ivonete.

Contato – A população pode ajudar no combate ao Aedes aegypti fazendo denúncias sobre possíveis focos do mosquito pelos telefones: 0800 282 7959 e 3214 5718 ou pelo e-mail coessmsjp@gmail.com. O telefone central da GVAZ é 3218 9357.

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