Ortotrauma realiza mais de cinco mil cirurgias pelo 3º ano consecutivo

Por Thadeu Rodrigues - em 1006

Pelo terceiro ano consecutivo, o Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio de Miranda Burity (Ortotrauma) ultrapassa a marca de cinco mil cirurgias realizadas. De janeiro a novembro deste ano, a unidade hospitalar registra 5.287 procedimentos cirúrgicos, 197 a mais que no mesmo período de 2016 (5.090). Foram feitas 5.362 cirurgias durante todo o ano de 2016, e 5.251, em 2015.

Apenas no mês de novembro deste ano, foram realizadas 506 cirurgias, sendo 422 de ortopedia. A unidade hospitalar é referência no Estado da Paraíba em cirurgia de urgência e emergência de áreas abaixo do cotovelo e do joelho, conforme pactuação com o Ministério da Saúde.

“Para todos os funcionários do Ortotrauma é uma felicidade saber que realizamos até novembro cinco mil cirurgias, considerando que, há cinco anos, fazíamos três mil cirurgias. Isto demonstra de maneira inequívoca que o Complexo Hospitalar está voltado ao assistencialismo. Não se trata de um evento, mas de um trabalho diário de resultados e que se repete”, afirma a diretora-geral, Fabiana Araújo.

A média de cirurgias no mês varia de 450 a 500, o que dá margem à estimativa de obter resultados ainda maiores, no fechamento do mês de dezembro. “Chegando ao final do ano, fazemos um balanço do nosso trabalho. Ficamos felizes em dar esta resposta à demanda da população por cirurgias, e tristes por perceber que enfrentamos terríveis estatísticas de acidentes de trânsito”, continua a gestora.

Alerta no trânsito – De outubro a novembro deste ano, o Ortotrauma registrou uma aumento de 27% do número de pacientes com fraturas expostas, decorrentes de acidentes no trânsito. Normalmente, nos plantões noturnos há uma média diária de três ou quatro cirurgias, mas em novembro, o número saltou para sete ou oito.

“Houve muitos feriados em novembro e, nestas ocasiões, muitas pessoas ingerem álcool e dirigem. Mas é preciso que a população acorde. As pessoas estão ficando com sequelas e sem trabalhar, ou até morrendo, fazendo com que famílias sejam desfeitas, devido aos acidentes de trânsito. Vamos respeitar o próximo e nos solidarizar”, destaca Fabiana Araújo.