Seção de Imunização orienta sobre a importância da caderneta de vacinação

Por Ascom SMS - em 2389

D R T R J ;15855 Ivomar Gomes Pereira.

Bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Não importa a faixa etária, manter o cartão de vacinação atualizado é fundamental para uma vida mais saudável. Para ministrar as vacinas necessárias em cada momento da vida, a Seção de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa segue o que é preconizado pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde.

Cada vacina, necessária ao longo da vida, tem suas especificidades e quantidade de doses, além dos prazos que variam, por isso é importante estar sempre atento ao cartão de vacina, também chamado de caderneta de vacinação.

“É extremamente importante entender que o cartão de vacina é um documento de saúde necessário a todas as idades, e que algumas vacinas mesmo sendo ministradas na infância é preciso o acompanhamento do cartão para o reforço em outras fases e assim prevenir contra diversas doenças”, destaca o Chefe da Seção de Imunização da SMS, Fernando Virgolino.

O Cartão de Vacinação é um documento de comprovação de imunidade. É responsabilidade das Unidades de Saúde emití-lo e/ou atualizá-lo por ocasião da administração de qualquer vacina. Deve ser guardado junto com documentos de identificação pessoal. É importante que seja apresentado nos atendimentos médicos de rotina e fundamental que esteja disponível  nos casos de acidentes.

“Bia tem a caderneta de vacina desde quando ainda estava no hospital em que nasceu, quando recebeu as primeiras doses das vacinas BCG e hepatite B. Com a caderneta temos o controle de quais as vacinas ela já tomou e, podemos acompanhar também as próximas vacinas, já que os profissionais de saúde deixam as datas grifadas, como um lembrete, das próximas doses que precisarão ser tomadas”, disse Julinda Lopes, avó da pequena Bianca, de apenas um ano e cinco meses.

Logo que nascem, os bebês recebem no hospital a caderneta de vacinação. O documento é essencial para o acompanhamento das doses de vacinas aplicadas. Antes mesmo de deixarem a maternidade, recebem doses de BCG e hepatite B.

No Brasil, o PNI promove proteção contra várias doenças como hepatite A, HPV, varicela, pneumonias, raiva, meningite, influenza, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, hepatite B, haemophilus influenzae B, rotavírus humano e tuberculose.

Atualmente, são ofertadas gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) 19 vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), beneficiando todas as faixas etárias. Por ano, são disponibilizados pela rede pública de saúde de todo o país, cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos para combater mais de 20 doenças.

Na Capital, as vacinas estão disponíveis nas Salas de Vacinação, distribuídas nas Unidades de Saúde da Família (USF), nos Centro de Atenção Integral a Saúde (Cais), nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e no Centro Municipal de Imunização, antigo Lactário da Torre.

Vacinação em dia – A população pode acompanhar seu cartão de vacinação e manter sua imunização atualizada, através do aplicativo ‘Vacinação em Dia’ para smartphones e tablets. O objetivo da ferramenta é estar presente no cotidiano dos cidadãos por meio de dispositivo móvel, com informações necessárias para garantir a vacinação do cidadão e sua família.

O aplicativo está disponível para usuários do Android. Para fazer o download, o usuário pode acessar a página de aplicativos do Governo Federal (http://www.aplicativos.gov.br/aplicativos/vacinacao-em-dia-1) e clicar no link do Android, sendo encaminhado para a loja virtual onde poderá fazer o download gratuito e instalação em seu dispositivo móvel.

Cartão SUS – Para ser vacinado, o usuário precisa apresentar o cartão SUS, documento indispensável aos atendimentos na rede pública de saúde.

O documento possibilita a marcação de consultas, exames, tratamentos, acesso aos medicamentos e demais serviços que são ofertados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.

O cartão é oferecido gratuitamente e pode ser solicitado através da Secretaria de Saúde (SMS) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), na Avenida Rui Barbosa, s/n, no antigo Lactário da Torre, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Para mais informações, o usuário pode ligar para 3214-7981.

Para realizar o cadastro, basta apresentar o Registro Geral (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF) e um comprovante de residência. Caso o usuário não possua um comprovante de endereço em seu nome, pode procurar a Unidade de Saúde da Família (USF) onde é cadastrado para que seja emitida uma declaração de residência.

 

Vacinas por idade:

Vacinas que o bebê precisa tomar até os seis meses de idade:

BCG ID – Deverá ser dada ainda na maternidade, em todos os recém-nascidos com peso superior ou igual a 2 quilos.

Hepatite B – Aplicar a primeira dose (dose 0) na maternidade, preferencialmente nas primeiras 12 horas. A continuidade do esquema estará presente na vacina pentavalente.

Pneumocócica conjugada –  São duas doses: aos dois e quatro meses, com reforço aos 12 meses após o nascimento.

Meningocócica C conjugada – Aos três e cinco meses, com reforço aos 12 meses.

Influenza (gripe) – Duas doses serão ofertadas às crianças menores de nove anos de idade que nunca entraram em contato com a vacina. Crianças que em anos anteriores tomaram pelo menos uma dose da vacina, receberão dose única anualmente. Adolescentes, adultos e idosos que fazem parte do grupo prioritário deverão receber dose única da vacina.

Poliomielite – São três doses com a vacina inativada aos dois, quatro e seis meses de idade e reforços com a vacina oral (VOP) aos 15 meses e quatro anos de idade.

Rotavírus: Duas doses, sendo uma aos dois meses e outras aos quatro meses de idade.

Tríplice viral – Uma dose com 12 meses.

Tetra viral – Uma dose com 15 meses.

Varicela – Uma dose com quatro anos de idade.

Pentavalente – São três doses, com dois, quatro e seis meses de idade. Os reforços deverão ser feitos com a vacina DTP.

Hepatite A – Uma dose com 15 meses.

 

Relação das vacinas para os adolescentes:

Hepatite B – Três doses, com intervalo de trinta dias entre a primeira e a segunda dose, e de seis meses entre a primeira e a terceira dose.

dT – Três doses, com intervalo de 60 dias entre cada dose, com reforço a cada 10 anos.

Tríplice viral – Duas doses, com intervalo de dois meses após a primeira.

HPV – A vacina deverá ser ofertada em duas doses, sendo a segunda dose seis meses após a primeira. A faixa etária da vacinação para os meninos é de 11 a 14 anos, e para as meninas de 9 a 14 anos de idade.

Meningocócica C – A vacina deverá ser ofertada como reforço para quem dose anterior comprovada, ou dose única para aqueles que não possuem comprovação vacinal.

 

Relação das vacinas para adultos (entre 20 e 59 anos):

Hepatite B – Três doses, com intervalo de trinta dias entre a primeira e a segunda dose, e de seis meses entre a primeira e a terceira dose.

dT – Três doses, com intervalo de 60 dias entre cada dose, com reforço a cada 10 anos.

Tríplice viral – Duas doses até 29 anos de idade. O intervalo entre as doses será de 60 dias entre elas. Após os 29 anos, é dose única.

 

Relação das vacinas para idosos (a partir dos 60 anos):

Hepatite B – Três doses, com intervalo de trinta dias entre a primeira e a segunda dose, e de seis meses entre a primeira e a terceira dose.

dT – Três doses, com intervalo de 60 dias entre cada dose, com reforço a cada 10 anos.

 

Relação das vacinas para as gestantes:

Hepatite B – Três doses, com intervalo de trinta dias entre a primeira e a segunda dose, e de seis meses entre a primeira e a terceira dose.

dT – Três doses, com intervalo de 60 dias entre cada dose, com reforço a cada 10 anos.

dTpa – Uma dose a cada gestação a partir da 20ª semana.