João Pessoa apresenta baixo índice de infestação do mosquito Aedes aegypti

Por Thibério Rodrigues - em 639

D R T . R J .15855 Ivomar Gomes Pereira.

A Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Gvaz) de João Pessoa divulgou, nesta quinta-feira (21), o resultado de mais um Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. De acordo com o estudo, o Índice de Infestação Predial (IIP) na Capital é de 0,5%. Ou seja, a cada 200 imóveis, apenas um apresenta risco de reprodução do mosquito.

O levantamento aponta as áreas com maior risco para presença de focos e reprodução do Aedes aegypti no município. O resultado indica, mais uma vez, que João Pessoa está com baixo risco para a reprodução do mosquito, com índice abaixo de 1%. A pesquisa aconteceu no período de 07 a 10 de outubro.

Para a realização do LIRAa são pesquisadas 29 áreas que correspondem a 64 bairros, sendo que nenhum bairro apresentou índice de alto risco, com IIP igual ou maior que 4%. Sete bairros foram considerados de médio risco de infestação, com índice entre 1% e 4%. São eles: São eles: Alto de Mateus, Jardim Veneza, Bairro das Indústrias, Bancários, Jardim Cidade Universitária, Jardim São Paulo, Anatólia. As demais áreas pesquisadas apresentaram índice abaixo de 1%, considerado de baixo risco.

Combate ao mosquito – O gerente de Vigilância Ambiental, Nilton Guedes, destaca que o índice de infestação do LIRAa na Capital é considerado baixo, mas as ações contra o Aedes aegypti devem acontecer de forma contínua. “Com a chegada das temperaturas mais quentes, há uma facilidade na reprodução das larvas do Aedes, o que aumenta a possibilidade de transmissão das doenças causadas pelo mosquito”, afirmou.

De acordo com ele, a melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos, eliminando o acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito. “Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras”, orientou.

Nilton explica, ainda, que os agentes de vigilância ambiental realizam um trabalho preventivo durante todo o ano com visitas às residências para eliminar os focos do mosquito e orientação aos moradores, mas também ressalta a importância da participação da população. Quem souber de localidades com possíveis focos do Aedes aegypti, pode denunciar por meio do telefone 3214-5718.