SMS realiza ações em alusão ao ‘Janeiro Branco’

Por Rebeka Paiva - em 692

Durante o mês de janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem trabalhado nos serviços da rede municipal o tema ‘Saúde Mental’, em alusão a Campanha Janeiro Branco, que busca a prevenção do adoecimento emocional da população.  Nesta quinta-feira (23), haverá ações no CAPS Caminhar, no Jardim Cidade Universitária, e no CPASi Cirandar, no Róger, a partir das 14h.

Na sexta-feira (24), a atividade acontecerá na sede da SMS, voltada aos servidores com rodas de diálogo com terapeuta ocupacional, exposição fotográfica dos usuários do CAPS Gutemberg Botelho, dos trabalhos de artesanato dos usuários do CAPS Caminhar, trabalhos artísticos do CAPS i Cirandar e exposição artística do CAPS AD David Capistrano. Além de atendimento aos servidores com terapias de reiki, auriculoterapia, meditação e massagem quick, atendimento sintomático dermatológico para busca de suspeita de hanseníase, em alusão ao Janeiro Roxo e oferta de cuidados em Saúde Bucal com o Odontomóvel.

Durante todo o mês, rodas de conversas, palestras com psicólogos e oferta de serviços como meditação, biodança, auricoloterapia estão sendo realizadas nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) voltado aos seus usuários e, nos Centros de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CPICS), para toda a população.

“A ideia da Campanha e da nossa programação é aproveitar a simbologia do início de ano para incentivar as pessoas a pensarem a respeito das suas vidas, dos seus relacionamentos e do que andam fazendo para investirem e garantirem Saúde Mental e Saúde Emocional em suas vidas e nas vidas de todos ao seu redor”, explica a coordenadora da Saúde Mental da SMS, Alessandra Cruz.

As atividades acontecem até o dia 30 de janeiro, como um piquenique com os usuários na Bica.

Assistência – Em João Pessoa, a PMJP, através da SMS, dispõe de quatro Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que são instituições destinadas a acolher pessoas com transtornos mentais e persistentes ou que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas. Esses centros substituem a internação psiquiátrica, buscando a reinserção social através do tratamento, uma política defendida pelo Ministério da Saúde, através da portaria 10.216/2001 que diz respeito à reforma psiquiátrica.

A Rede de Atenção Psicossocial é composta pelo Caps I – Cirandar; Caps AD – David Capistrano; Caps Caminhar; Caps Gutemberg Botelho, além de uma Unidade de Acolhimento Infantil, um Pronto Atendimento em Saúde Mental (Pasm), duas Residências Terapêuticas e leitos em hospitais gerais que fazem parte da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e funcionam de acordo com a Política Nacional de Saúde Mental.

No Centro, o paciente recebe acompanhamento médico e psicológico, além de participar de oficinas, grupos terapêuticos, atividades esportivas e culturais que procura integrá-los em um ambiente social e cultural junto às famílias.