Calçadão do Cabo Branco destruído pelo mar será liberado ainda este mês

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Antes do São João, os trechos da via e do calçadão do Cabo Branco destruídos pela força do mar devem ser liberados ao público. As obras estão sendo finalizadas e a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) aguarda a liberação de recursos de R$ 15 milhões pela Caixa Econômica Federal para executar um plano definitivo de contenção da maré, com intervenções na área que vai da Praça de Iemanjá até a Praça do Sol Nascente, na Ponta do Seixas. Em Manaíra, a recuperação do calçadão deve ficar pronta em até 30 dias.

Uma maré de 2,7 metros de altura, em abril, atingiu o muro de arrimo, a calçada, a ciclovia e o asfalto do final da praia de Cabo Branco, mas de acordo com o secretário de Infraestrutura, Marcelo Cavalcanti, o trecho será liberado em duas semanas. “As obras estão sendo finalizadas. A calçada já foi recapeada e só falta ser feito a pavimentação do asfalto, o que deve ser terminado antes do São João”, diz o secretário.

Ele afirma que a medida definitiva para prevenção da força da maré naquele trecho do litoral pessoense, ao pé da barreira do Cabo Branco, está no aguardo de autorização para ser realizado pela secretaria de Planejamento. “A Prefeitura tem um projeto para construir um muro de pedras em trechos na área que vai da Praça de Iemanjá à do Sol Nascente. Além disso, serão colocados corais artificiais no mar, para impedir seu avanço e o efeito erosivo na barreira”, explica Marcelo Cavalcanti.

Conforme o secretário, o projeto está orçado em R$ 15 milhões, em recursos federais, que estão sob análise da Caixa Econômica Federal. Ele destaca que a medida é fruto de estudo realizado em parceria pelas universidades federais da Paraíba, de Pernambuco e do Ceará, em que pesquisadores analisaram a ação do mar na área durante 24 meses. “Esta é a solução com menos impacto para o meio ambiente”, frisa o secretário.

Manaíra – As obras do calçadão de Manaíra devem ser finalizadas em aproximadamente um mês. De acordo com Marcelo Cavalcanti, a ação envolve a construção de um muro de gabião de 83 metros de extensão, inserido na profundidade de 1,5 metros abaixo do nível do mar. O objetivo é proteger as fundações do muro de arrimo existente no calçadão de Manaíra, que também foi danificado pela força da maré alta.

“O trabalho segue em ritmo lento porque só pode ser feito quando a maré está baixa, e como a empresa que executa os serviços não o faz a noite, a ação só pode ser realizada em um período médio de quatro a cinco horas por dia”, afirma o secretário de Infraestrutura.