Artistas expõem em feira solidária da PMJP na praia de Tambaú

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A Prefeitura Municipal de João Pessoa, (PMJP) abre oficialmente nesta sexta-feira (13), às 18h, a Feira de Artesanato Cidade Solidária, na orla de Tambaú, em frente à lanchonete Bobs. A iniciativa tem por objetivo a divulgação e comercialização da produção dos 33 grupos de vários bairros da Capital que trabalham em regime de economia solidária, apoiados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), da Prefeitura de João Pessoa, agregando e articulando os valores da cultura popular nordestina.

A Feira Cidade Solidária acontecerá diariamente até o dia 12 de fevereiro, das 16h às 22h. A visitação é totalmente gratuita. O evento será ainda um espaço para divulgação de grupos artístico-culturais dos programas sociais como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e ProJovem Adolescente, e de unidades de atendimento como o Centro de Atendimento Psicossocial (Caps). A coordenação é da Diretoria de Trabalho, Renda e Economia Solidária (Direcosol).

O secretário de Desenvolvimento Social, Lau Siqueira, explica que a ideia é fomentar a produção das comunidades, apoiando processos produtivos que busquem um diálogo com os princípios da Economia Solidária. “O projeto Cidade Solidária já vem se desenvolvendo desde 2010 em alguns espaços como a Festa das Neves, São João e em outras atividades culturais do município. Nosso objetivo é apoiar os empreendimentos solidários que se desenvolvem na cidade ou mesmo grupos produtivos e até indivíduos que abram as portas para este diálogo.”

Incentivo – Desde 2005, a Secretaria de Desenvolvimento Social, através da Direcosol, vem realizando atividades permanentes voltadas ao fomento da geração de trabalho e renda, com ênfase na Economia Solidária, numa ação integrada às demais políticas do Governo Municipal.

Segundo a diretora de Trabalho, Renda e Economia Solidária da Sedes, Marjorie Gorgônio, a busca de formas alternativas para inclusão social a partir de processos produtivos levou-nos à elaboração do projeto Cidade Solidária, cujo objetivo vem se cumprindo com a ocupação de espaços alternativos para comercialização do trabalho de diversos grupos de produção existentes nas comunidades locais. “A Feira não se constitui apenas em um ponto de comercialização, mas também de divulgação e valorização da nossa cultura e produção artesanal, buscando a articulação com as linguagens artísticas no universo da cultura popular”.

Linha de crédito – Os artesãos contam ainda com o incentivo de uma linha de crédito do Programa Municipal de Apoio aos Pequenos Negócios (Empreender JP), o ‘Empreender Solidário’, que tem por objetivo conceder o microcrédito aos pequenos negócios, beneficiários da bolsa família e grupos de economia solidária.

Para Marjorie Gorgônio a linha de crédito surge como incentivo para estimular a autonomia dos grupos, através dos princípios da Economia Solidária, seja pela constituição de Cooperativas de Crédito Solidário ou de Associações.

“O intuito é mostrar que é possível produzir e comercializar com base em relações justas e sustentáveis, que não visam apenas o lucro, mas o desenvolvimento sócio-econômico de uma comunidade. Nos últimos anos, a economia solidária vem se apresentando, como um movimento que se fortalece através de parcerias com o fito na inclusão social, em contraposição à economia dominante que prioriza o lucro gerando o desemprego, falta de terra para o trabalho e destruição do meio ambiente”.