PMJP oferece primeiro mestrado profissional do Brasil na área de linguística aos efetivos da educação
Os servidores efetivos da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec) de João Pessoa, terão oportunidade de ter em seu curriculum profissional uma pós-graduação. O ‘Mestrado Profissional em Lingüística e Ensino’ é credenciado junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) e é o primeiro mestrado profissional do Brasil na área de linguística. As inscrições serão no mês de junho e a seleção em julho.
“Esse mestrado é mais uma conquista da Sedec para garantir a qualificação de nossos profissionais e ao mesmo tempo reverter o conhecimento adquirido no curso para melhorar o processo de aprendizado na rede municipal de ensino”, afirmou a secretária de Educação, Ariane Sá.
As aulas serão semipresenciais através do sistema Moodle, que é o sistema de gerenciamento para criação de curso online. A turma do mestrado terá 40 alunos e o curso irá durar dois anos com aulas nas sextas e sábados. Cada aluno terá que cumprir a carga horária de 22 créditos, além de apresentar um trabalho final.
“Nós somos o primeiro mestrado profissional do Brasil, na área de linguística, a ser avaliado pela Capes com nota quatro, que é a nota máxima. Além disso, pelo que sabemos, somos o primeiro Programa de pós-graduação a oferecer um mestrado especialmente para profissionais de uma rede de ensino”, esclareceu Ana Cristina Aldrigue, coordenadora do mestrado.
O mestrado profissional tem, para a Capes, os mesmos critérios de aprovação e avaliação que o mestrado acadêmico. A diferença é que o mestrado acadêmico preparar o mestrando para a pesquisa, já o profissional prepara o mestrando para o mercado de trabalho.
Etapas – Em julho de 2011, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) encaminhou, através do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFPB, o processo para o credenciamento junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes). O mestrado foi avaliado e aprovado pelo comitê da área no mês de novembro e, em fevereiro deste ano, pelo comitê técnico científico.