Dia D imuniza 52 mil animais e vacinação continua durante todo mês
Os 155 postos de vacinação e os 450 profissionais do Centro de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde imunizaram, apenas no sábado (01), primeiro dia da Campanha de Vacinação Antirrábica, 52 mil animais em João Pessoa. Durante todo o mês de dezembro cães e gatos continuarão a ser vacinados no Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses. Cerca de 110 mil doses estarão à disposição com o objetivo alcançar a meta de vacinação de 80% da população canina, representando um total de 65.023 cães.
Segundo Suelem Almeida, veterinária do Centro, a procura da população demonstra a preocupação dos responsáveis: “O número de animais vacinados no primeiro dia da campanha foi satisfatório, muita gente compareceu e já vieram pessoas nessa segunda-feira vacinar seus animais”, diz Suelem. Para atender aqueles que não têm condições de levar seus animais até o Centro de Zoonoses, há a possibilidade de um técnico ir vacinar em casa. “Nesse caso, o interessado deve ligar para o Centro e marcar uma visita. Atualmente esse serviço é só para casos em que o número de animais seja superior a cinco”, explica Suelem. Os telefones de contato do Centro de Zoonoses são 3218-9357 ou 3214-3459 e funciona das 8h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira.
Para a campanha desse ano foram disponibilizados 110 mil doses da vacina. Devem ser vacinados animais com mais de três meses de idade e não há contra indicação para animais prenhes.
Raiva animal – Causada por um vírus, a raiva ataca diversos animais, inclusive o homem. A taxa de óbito das pessoas que adquirem a doença é de quase 100%. O cão, o gato e o morcego são os principais transmissores da raiva em áreas urbanas.
Quando uma pessoa é atacada por um animal portador da doença, a exemplo do cão, gato, morcego ou sagui, é importante lavar bem a ferida com bastante água e sabão amarelo e procurar imediatamente um posto de saúde. Peça orientação ao Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses de João Pessoa.
A transmissão ocorre pela saliva do animal doente, pois a saliva penetra no ferimento causado pela mordida, por arranhaduras produzidas pelas unhas do animal, pelo contato da saliva com a pele ferida ou arranhada recentemente, ou pelo contato com mucosas (olho, boca e narinas). O vírus atinge os nervos e percorre-os até chegar ao cérebro.
Mudança de comportamento – O animal raivoso apresenta mudança de comportamento, para de comer, esconde-se em locais mais escuros, tenta beber água sem conseguir engolir, procura fugir de onde está preso e morde tudo o que vê pela frente (objetos, animais e pessoas).
O animal também pode babar, ficar com o latido rouco e prolongado, parecendo um uivo, pode parecer que está engasgado com um osso, ficar sem andar e morrer. No entanto, não é obrigatório que o animal raivoso apresente todos esses sintomas simultaneamente.