Agentes Ambientais já realizaram cerca de 100 mil visitas; entrada forçada ainda não foi necessária

Por Luís Sousa - em 524

7fcde886-0587-4bf5-b568-95a233255c60Luís Sousa

Desde o dia primeiro de fevereiro, uma medida provisória publicada no Diário Oficial da União permite, em todo o Brasil, o ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, no caso de situação de abandono, para que os Agentes de Saúde Ambiental (ASA) possam realizar as ações de combate ao Aedes aegypti. No entanto, em João Pessoa este acesso já está garantido desde o dia 15 de dezembro de 2015, quando o juiz titular do 2º Juizado Auxiliar da Fazenda Pública, José Gutemberg Gomes Lacerda, deferiu uma solicitação de ação civil pública movida pela Prefeitura Municipal. Este ano já foram realizadas cerca de 100 mil visitas em imóveis aqui na Capital.

“É muito importante ter essas decisões para auxiliar o trabalho que estamos realizando com os agentes e com a parceria do Exército, mas ainda não precisamos realizar nenhum acesso forçado em residências de João Pessoa”, enfatizou o diretor de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Silvio Ribeiro. “Quando encontramos um imóvel fechado tentamos encontrar o proprietário ou corretor, em caso de imóveis para alugar e vender, e eles têm aberto tranquilamente e temos feito nosso trabalho. Tem sido difícil, mas não impossível, acessar essas casas”, complementou.

Os proprietários e corretores de imóveis fechados, também podem agendar uma visita dos agentes através dos telefones 0800-282-7959 ou 3214-5718. Estes números também podem ser utilizados pela população para denúncias de possíveis focos do mosquito.

Faça sua parte – “A participação da população é essencial para o êxito desse enfrentamento ao Aedes aegypti. Se a população não colaborar fazendo, principalmente, a limpeza de seus quintais, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água, o mosquito continuará se proliferando”, relatou Silvio Ribeiro.

 

Ações simples podem manter o Aedes aegypti longe de João Pessoa:

– Elimine sacos plásticos e pneus velhos que ficam expostos às chuvas.

– Deixe garrafas vazias com a boca para baixo, evitando que acumulem água.

– Mantenha recipientes como caixas d’água e piscina sempre fechados.

– Preencha com areia a borda dos pratos utilizados no suporte das plantas.

– Observe se a calha está acumulando água e se a chuva fica retida na laje.

– Preserve materiais de construção em locais secos e cobertos.

– Lave semanalmente, com água e sabão, potes e baldes utilizados para armazenar água.

– Faça o mesmo com os bebedouros de animais, que devem ser limpos com escovas ao menos uma vez por semana.

– O lixo deve ser mantido em sacos plásticos, bem fechados. Evite o descarte em ruas ou em terrenos baldios.

– Sempre que possível, mobilize os seus vizinhos e alerte o poder público sobre possíveis focos da doença.