Banco de Leite do Instituto Cândida Vargas incentiva amamentação e afetividade
Além de ser importante para o desenvolvimento saudável da criança, o aleitamento é uma prova do amor materno. Uma das ações desenvolvidas pela Prefeitura de João Pessoa, através do Instituto Cândida Vargas (ICV), que torna cada vez mais forte o vínculo entre mães e filhos, é o trabalho de incentivo a amamentação realizado pelo Banco de Leite Zilda Arns.
“Fazemos um trabalho tanto na rede básica como na área hospitalar. Muitas vezes somos convidados a fazer trabalhos em unidades básicas com os próprios profissionais de saúde ou com grupos de gestantes para preparar essas mulheres para o aleitamento materno”, contou a coordenadora do Banco de Leite, Raquel Torres.
Ela ressaltou que no ICV ainda é feito um trabalho com o grupo de gestantes que fazem aulas de fisioterapia e com um grupo voltado para as mulheres que tiveram bebês prematuros e vão passar um tempo na maternidade. “Fazemos um trabalho de estímulo de aleitamento materno com elas, além de feiras de saúde. Tudo em prol da promoção e incentivo do aleitamento”, disse Raquel Torres.
Outro ponto de atuação é a doação do leite humano para bebêsem UTI Neonatal, Unidade de Cuidados Intermediários NeoNatal e no Método Canguru. “O leite da doação vem de mulheres internadas no ICV e doadoras de João Pessoa, através da Rota Domiciliar. Esse leite é pasteurizado e distribuído para os bebês”, contou. Hoje o Banco Zilda Arns tem de67 a70 doadoras cadastradas.
“Além do Banco de Leite temos um posto de coleta na maternidade, que passa em visita diária por todos os alojamentos conjuntos e vai avaliar a mamada e, caso a mãe não consiga amamentar, é dado suporte a essa mãe ou ela fica indo ao posto de coleta para ser dada essa ajuda”, contou Raquel Torres. “É função de todo profissional do ICV ajudar as mulheres a amamentar. Só no caso de orientação médica é que os bebês recebem suporte alimentar”, lembrou ela.
Como ser doadora – Para ser uma doadora da de leite materno é necessário antes de tudo haver excesso na produção e disponibilidadeem doá-lo. Em seguida, as mães precisam fazer um cadastro na Unidade, em que informam seu quadro clínico e o eventual uso de medicamentos. O leite humano doado só é utilizado após passar por um processo que envolve seleção, classificação e pasteurização.