Cvaz divulga dados do primeiro LIRAa e risco de proliferação do mosquito é baixo em João Pessoa

Por - em 713

Rebeka Paiva

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O Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses divulgou recentemente o resultado do primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), de 2016. O estudo é realizado quatro vezes ao ano e avalia o risco de reprodução do mosquito da dengue. De acordo com o resultado, o Índice de Infestação Predial (IIP) ficou em 0,6% o que significa que a cada 100 casas, apenas 0,6 apresentam risco de reproduzir o mosquito.

No mesmo período de 2015, o índice de Infestação Predial foi 1,0%, considerado médio. Ainda de acordo com o Levantamento um dos pontos de depósito predominante são os descartáveis, mas é preciso uma atenção especial também com os depósitos aéreos, como caixas d’água, calhas, lajes.

O LIRAa foi realizado entre em os dias 11 e 15 de abril deste ano e tem como objetivo identificar as áreas de risco para a presença do Aedes aegypti, para ajudar no planejamento das ações de controle.

Para a realização do LIRAa, João Pessoa foi dividida em 29 áreas, com uma média de 8 a 12 mil imóveis inspecionados por área. Em oito dessas áreas investigadas, foram encontradas uma maior presença do mosquito, sendo considerados de médio risco, pois ficaram com IIP igual e/ou superior a 1%.

Segundo o gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Gvaz) da SMS, Nilton Guedes, responsável pelas ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, a redução dos casos foi alcançada devido às ações de educação em saúde direcionadas à população.

“As ações, mesmo com a baixa dos números, continuam intensas com visitas domiciliares e ações educativas, que impactam a população de mosquitos através da eliminação imediata dos mosquitos e orientação a população de como se proteger”, explica Nilton Guedes.

Disque Dengue – O Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses se coloca à disposição para realizar palestras em escolas, repartições públicas, instituições e empresas, por meio de agendamentos realizados através do disque dengue pelo número 3214-5718. Este número também pode ser utilizado pela população para denunciar possíveis focos do mosquito. “Mesmo que o risco de infestação seja considerado baixo, a população não pode deixar de cuidar do seu espaço”, enfatizou Nilton Guedes.

Ciclo de vida – Aedes aegytpi prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local. Bastam alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos. O ciclo de vida do mosquito é de 35 dias, mas o número de pessoas que ele pode infectar é ilimitado.