Dia Nacional do Livro Infantil é marcado com apresentação teatral de crianças das creches

Por Alexandre Quintans - em 3475

Quem passou pela hall do Centro Administrativo Municipal de João Pessoa (CAM), em Água Fria, na manhã desta terça-feira (18), foi recepcionado com uma apresentação teatral, em forma de cordel, encenado pelas crianças dos Centros de Referência de Educação Infantil (Creis) Júlia Ramos, Rodrigo Moreno e Antonieta Aranha.  A ação foi em alusão ao Dia Nacional do Livro Infantil que é comemorado nesta terça.

“Esse trabalho também é uma extensão da formação que realizamos no ano passado nas nossas escolas e creches. Estamos contribuindo não só com a literatura de cordel como também no aprendizado dessas crianças no desenvolvimento da linguagem oral”, falou Laura Maurício, coordenadora do projeto “Cordel na Sala de Aula”.

As crianças do Crei Rodrigo Moreno abriram a apresentação com uma peça “Chapeuzinho Vermelho”. Através do conto, as crianças se vestiram de Chapeuzinho Vermelho, vovó, lobo mau, a mãe e o caçador. E Júlia Gabrilly, de 4 anos, que representou Chapeuzinho Vermelho, explicou o que aprendeu. “Eu fui levar doces para a vovózinha e quando cheguei na casa dela o lobo mau estava lá. Chamei o caçador e ele salvou a vovó. Aprendi também que não devemos falar com estranhos na rua”, disse Júlia.

Já as crianças do Crei Antonieta Aranha dramatizaram o cordel “A cigarra e a formiga”, do cordelista Manoel Monteiro. “Aprendi que a preguiça faz muito mal, que a cigarra canta e a formiga é muito boa para a cigarra porque ele deu biscoito e suco para ela”, explicou aluna Bruna Yasmin Gomes Rocha, de 5 anos.

As apresentações foram encerradas com a participação das crianças do Crei Júlia Ramos, que resgataram os brinquedos populares como bambolê, pião e livros de cordel. Eles também narraram o cordel em cima da história da boneca Emília e uma aluna surgiu de dentro de uma caixa.

O momento foi de muita emoção e alegria para a diretora do Júlia Ramos, Clesilda Gomes de Sousa. “Isso é muito prazeroso. Trabalhamos sempre com o cordel. Eu me sinto lisonjeada com a alegria que essas crianças nos dão. Sem falar com a assistência que a coordenação do Cordel nos oferece”, agradeceu a diretora.