Em onze meses, Ortotrauma de Mangabeira realiza 33% de cirurgias a mais que 2014

Por José Valdez - em 1284

 

José Valdez

Até novembro de 2015, o Complexo Hospitalar de Mangabeira Tarcísio Burity (Ortotrauma) realizou 5.181 cirurgias, incluindo as de urgências e eletivas. Este número corresponde a 33% a mais que o ano de 2014, que fechou com um total de 3.896 cirurgias. Segundo o Setor de Estatística da unidade médica, o tempo médio de permanência do paciente no hospital é de 7 a 8 dias.

ortotrauma_mangabeira_foto_dayseeuzebio_-841Atualmente, o Ortotrauma conta 186 leitos incluindo as UTIs.  De janeiro a outubro de 2015, 142.071 pacientes foram atendidos no Ortotrauma, ultrapassando os números de 2014, que fecharam em 118.820. No mesmo período, foram realizados 6.175 internamentos.

Pasm – No serviço de Pronto Atendimento em Saúde Mental (Pasm), que oferece oportunidade de tratamento diferenciado para pessoas portadoras de transtornos mentais e com vícios em álcool e outras drogas, até novembro de 2015, foram registrados 5.322 pacientes.

Cendor – Referência no tratamento da dor crônica no Nordeste, o Centro de Reabilitação e Tratamento da Dor (Cendor), que funciona pela manhã e tarde, no Ortotrauma, oferece aos pacientes com dificuldade de locomoção, várias especialidades em um mesmo lugar. Até dezembro de 2015 foram registrados 14.193 atendimentos.

No Cendor, o atendimento é realizado por uma equipe multidisciplinar, formada por 24 profissionais, incluindo médico especialista em dor, reumatologista, neurologista, psicólogo, anestesiologista, fisioterapeuta e acupunturista. As especialidades oferecidas são: Acupuntura, Quiropraxia, Pilates, RPG, Osteopatia, Hidroterapia e Fisioterapia.

Odontologia Hospitalar – A Odontologia Hospitalar é mais uma das especialidades disponibilizadas aos pacientes do Ortotrauma. Diariamente, a equipe de odontólogos se reveza em regime de plantão para garantir o atendimento na unidade de saúde.

O especialista em Odontologia Hospitalar trabalha integrado com a Medicina e todas as áreas de apoio, como enfermagem, nutrição, fisioterapia, farmácia, psicologia, administração, para os cuidados do paciente hospitalizado e daqueles que necessitam de pequenas suturas nos lábios e face, bem como acometidos de sofrimento agudo da saúde bucal como drenagem de abscesso.

Os pacientes internados em Unidades de Terapia intensiva (UTIs) também recebem cuidados especiais e constantes, não só para tratar dos problemas que os levaram à internação, mas também para cuidar dos demais órgãos e sistemas que podem sofrer prejuízos.

De acordo com a diretora do Ortotrauma, Fabiana Araújo, o atendimento odontológico do paciente crítico também contribui na prevenção de infecções hospitalares. “Principalmente as respiratórias, entre elas, a pneumonia hospitalar, uma das principais infecções em pacientes de UTI, uma vez que a infecção generalizada definida como sepse, que é um problema de saúde pública. A melhor estratégia ainda é a prevenção, assim, a assistência odontológica ao paciente grave é um pilar na condução clínica”, destacou a diretora.ortotrauma_mangabeira_foto_dayseeuzebio (272)

Pactuação – Visando a melhoria no atendimento ortopédico em João Pessoa, o Complexo Hospitalar de Mangabeira Tarcísio Burity e o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, com aval do Ministério da Saúde, firmaram uma nova pactuação. Com validade desde junho de 2015, a iniciativa tem como objetivo organizar o fluxo de pacientes que são atendidos nas duas unidades de saúde.

Pela nova pactuação da ortotraumatologia, todas as fraturas de membros superiores que sejam abaixo do cotovelo e de membros inferiores abaixo do joelho ficam tendo como referência o Ortotrauma de Mangabeira. As demais fraturas ficarão sob a responsabilidade do Trauma. Também fica para o Trauma, qualquer paciente com suspeita associada à lesão vascular ou neurológica.

A diretora geral do Ortotrauma, Fabiana Araújo, lembra que qualquer demanda espontânea poderá ser atendida nas duas unidades de saúde. “Prestamos os primeiros atendimentos e dentro de um prazo de até 24h, encaminhamos o paciente para o hospital referência”, afirmou a diretora, ressaltando que nenhuma pessoa que precisar de atendimento ortopédico ficará sem atendimento.