Grupo de venezuelanos é relocado para Centro Social e Sedes continua acompanhamento através do Cras

Por Eloísa França - em 616

O grupo de imigrantes venezuelanos encontrado em situação de vulnerabilidade no bairro do Róger no mês de fevereiro foi relocado nesta terça-feira (14) para o Centro Social Diocesano, em João Pessoa. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), continuará prestando assistência às 14 famílias através do acompanhamento técnico socioassistencial realizado pelo Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e com a concessão de auxílio-moradia.

A partir do momento em que as famílias foram identificadas, inicialmente por conta de uma emergência médica, a Sedes vem acompanhando as cerca de 70 pessoas que fazem parte do grupo, tendo como primeira atitude assegurar a segurança alimentar de todos, com a distribuição de quentinhas. Também foram disponibilizadas cestas básicas, kits de higiene pessoal e de limpeza.

“Estamos acompanhando as famílias desde o mês de fevereiro para prestar a melhor assistência possível, considerando também o cenário da pandemia que afeta a todos nós. Hoje eles foram transferidos para um novo local, que conta com uma melhor estrutura para que possam retomar suas vidas e construir um futuro melhor para os seus”, reforçou Diego Tavares, secretário da Sedes.

Os assistentes sociais da Prefeitura também realizaram cadastramento das famílias para concessão de benefícios, assim como a Sedes, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e com a Fundação Nacional do Índio (Funai) prestou assistência para que os mesmos pudessem ter documentação e contas bancárias para o recebimento dos auxílios prestados pela Prefeitura.

Antônio Neto, indigenista da Funai, destacou o trabalho e acompanhamento da Prefeitura de João Pessoa como importante para que as famílias pudessem ter melhores chances de se adaptarem à cidade, considerando que o grupo faz parte de uma tribo indígena que estava em constante mudança de território desde sua entrada no Brasil. “A participação da Prefeitura foi muito importante para que eles pudessem até mesmo sobreviver. As condições em que eles foram encontrados eram insalubres e hoje eles estão morando em um local bem melhor, tudo está sendo muito positivo e eles continuam sendo acompanhados. Esse é o reforço que eles precisam para conseguirem estar bem em nossa cidade”, completou.