Hospital Santa Isabel capacita funcionários para captação de órgãos

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CURSO TRANSPLANTES_FOTO MAZINHO GOMES (2)O Hospital Santa Isabel (HSI) começou, nesta segunda-feira (15), a capacitar seus profissionais para o processo de captação de órgãos. A qualificação acontece em parceria com a Central de Transplantes da Paraíba. A Unidade Hospitalar foi recentemente habilitada pelo Ministério da Saúde para ser captadora de órgãos.

O curso continua a partir das 14h, desta quarta-feira (17), no auditório do Centro de Estudos Professor Afonso Pereira, no Hospital Santa Isabel. Na ocasião os participantes terão palestras sobre a manutenção do potencial doador e como realizar a abordagem familiar.

No primeiro dia do evento, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer todo o processo de doação e transplantes. A diretora geral da Central de Transplante da Paraíba, Gyanna Lys Montenegro, foi uma das palestrantes e destacou a importância em ter o HSI habilitado. “É dentro da unidade hospitalar que encontramos o potencial doador, daí a importância em formar os membros da equipe e dar a eles a oportunidade de conhecer todo esse processo, para que se sintam envolvidos com a causa e assim possamos reverter esse potencial doador em um doador efetivo e desta forma poder tirar tanta gente das filas de espera”, ressaltou.

“A implantação dessa nova prática no Santa Isabel é uma extensão do nosso processo de cuidar do paciente, já que quando você faz a captação de órgãos, você pode continuar a vida de diversas pessoas. Estamos conscientizando o nosso trabalhador, para que ele possa dar todo o conforto e orientação às famílias no momento da perda e da possível doação de órgãos”, explicou a diretora geral do HSI, Aleuda Nágila.

Doação de Órgãos – Hoje, no Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar a família o desejo da doação. A retirada dos órgãos só acontece após autorização familiar.

O que pode ser doado – O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado e parte da medula óssea. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores vivos. Já quem não é parente, só pode doar mediante autorização judicial.

De um doador com morte encefálica, após autorização familiar, podem ser obtidos coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veia, ossos, tendão, válvula e pele.