João Pessoa apresenta índice de apenas 0,5% de infestação do Aedes aegypti, segundo dados do LIRAa

Por Thibério Rodrigues - em 845

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A Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Gvaz) de João Pessoa divulgou, nesta segunda-feira (6), o resultado do quarto Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2017. De acordo com os dados, o Índice de Infestação Predial (IIP) na Capital é de 0,5%. Ou seja, a cada 200 imóveis, apenas um apresenta risco de reprodução do mosquito.

O estudo aponta as áreas com maior risco para presença de focos e reprodução do Aedes aegypti no município. O resultado do levantamento indica, mais uma vez, que João Pessoa está com baixo risco para a reprodução do mosquito, com índice abaixo de 1%. A pesquisa aconteceu no período de 23 a 27 de outubro e foi o último de quatro levantamentos realizados anualmente.

Para a realização do LIRAa são pesquisadas 29 áreas que correspondem a 64 bairros, sendo que nenhum bairro apresentou índice de alto risco, com IIP igual ou maior que 4%. Nove bairros apresentaram índice entre 1% e 1,7%, sendo considerados áreas de médio risco de infestação. São eles: Cruz das Armas, Oitizeiro, Alto do Mateus, Varjão, Valentina Figueiredo, Planalto da Boa Esperança, Varadouro, Jaguaribe e Ilha do Bispo.

De acordo com o gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Nilton Guedes, observou-se, neste último levantamento, que há a presença do mosquito Aedes aegypti nas 29 áreas pesquisadas. “Isso mostra que há uma dispersão do mosquito e por isso estamos trabalhando na eliminação dos focos em todos os bairros. Porém, também é importante ressaltar que a participação da população é fundamental para evitar a proliferação do mosquito”, destacou.

Além de apontar as áreas com maior incidência do Aedes aegypti, a pesquisa identifica quais os tipos de depósitos são predominantes como criadouros do mosquito. Conforme o levantamento, as áreas onde há maior índice de infestação predominam os descartáveis e depósitos de armazenamento de água para consumo humano, a exemplo de tambores, tanques e latas.

Serviço – A população também pode ajudar no combate ao Aedes aegypti denunciando possíveis focos do mosquito através dos telefones: 0800-282-7959 e 3214-5718, ou ainda pelo e-mail coessmsjp@gmail.com.

Dicas para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

Tampe os tonéis e caixas d’água;

Mantenha as calhas sempre limpas;

Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;

Mantenha lixeiras bem tampadas;

Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;

Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;

Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;

Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;

Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;

Limpe ralos e canaletas externas;

Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;

Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;

Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.

 

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