Luciano Cartaxo entrega 1ª etapa do Parque Ecológico Sanhauá e Prefeitura fortalece perfil cultural, turístico e econômico do Centro Histórico
O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, entregou, na noite desta quinta-feira (6), a primeira etapa do Parque Ecológico Sanhauá com a revitalização e ampliação da Praça Napoleão Laureano, também conhecida por ‘Praça do Relógio’. O novo equipamento de lazer se integra às demais obras já realizadas pela atual gestão da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) que estão modificando o perfil do Centro Histórico da Capital e transformando-o novamente em um espaço de efervescência cultural, de turismo e de economia. O projeto do Parque é um investimento de R$ 11,6 milhões e promove o resgate histórico e ambiental no nascedouro da cidade.
“Esse é um momento muito especial para João Pessoa pois não estamos fazendo apenas gestão, estamos fazendo história na cidade com a entrega da primeira etapa do Parque Ecológico Sanhauá, promovendo uma verdadeira transformação na Praça Napoleão Laureano e na cidade inteira. E para fazer história é preciso coragem, o que não falta para todos que participaram deste processo de construção da nova praça, um espaço para cultura e lazer, que poderá ser utilizado permanentemente. Esta é a primeira etapa, mas vamos fazer muito mais, trazendo mais vida para nosso Centro Histórico, também com o maior programa de cultura popular do Brasil, que é o AnimaCentro”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo.
Localizada em frente à CBTU, na Avenida Sanhauá, a área de lazer foi ampliada de 4.800 metros para 9.200 metros, se tornando um amplo espaço para manifestações culturais e esportivas. Ela está instalada em uma área de tombamento do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), resgata traços históricos e inclui piso acessível, bancos e áreas verdes. A praça integra o grande projeto do Parque Ecológico Sanhauá, que investe na recuperação de uma área de 193.354 m² e com área construída de 25.000 m², entre áreas urbanizadas e equipamentos.
Com a ampliação da praça, que praticamente dobrou de tamanho, a intervenção não só recuperou a área que já estava bastante degradada até mesmo pela ação do tempo, como também recuperou todo o seu entorno que estava subaproveitado, onde havia ocupações de comerciantes. Toda a área foi agregada à praça, recebendo também paisagismo e novo piso, com acessibilidade total. Com a continuidade das obras, a PMJP segue com a requalificação das calçadas da Avenida Sanhauá e a inclusão de uma ciclofaixa, chegando até a Avenida Suassuna, onde se encontra com a Villa Sanhauá, outra obra da atual gestão.
O projeto de revitalização do Monumento do Relógio, localizado no centro da Praça Napoleão Laureano, foi submetido ao Iphan e será executado a partir da aprovação do órgão do patrimônio. Cabe destacar que o Parque Ecológico Sanhauá tem a aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e o órgão é parceiro ativo do projeto, que não só atestou o respeito às regras de preservação como também financia a obra.
Parque – Estimado em R$ 11,6 milhões, o Parque Ecológico Sanhauá compreenderá uma Área de Preservação Permanente que será completamente recuperada. O novo espaço público da Capital contará com praça, mirante, elevador panorâmico, passarela elevada sobre o mangue, ciclovias, calçadas requalificadas e estacionamento com 80 vagas. Toda a região receberá iluminação em LED e respeitará as normas de acessibilidade. As edificações serão mínimas e não invasivas para garantir a regeneração ambiental da região. Os recursos são provenientes de uma parceria também com o Governo Federal.
Centro Histórico – Uma das marcas da atual gestão é a recuperação do Centro de João Pessoa e o respeito à cidade, a terceira capital mais antiga do Brasil. São diversas obras, como o Parque da Lagoa, Praça da Independência, Pavilhão do Chá, Villa Sanhauá, Hotel Globo, Praças da Pedra, João Pessoa e 1817, Galeria Augusto dos Anjos e o projeto AnimaCentro. Os espaços voltaram a receber a população que sai de todas as regiões da cidade para momentos de lazer e de cultura, ao mesmo tempo em que investidores e a população voltam a ter interesse na ocupação sustentável do local.