Maternidade Cândida Vargas incentiva mães para método humanizado
A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), em conformidade com o Ministério da Saúde, vem incentivando o parto normal que traz inúmeros benefícios para mãe e bebê. Com esse método humanizado o risco de infecção é menor e a recuperação é mais rápida. Em João Pessoa, as mães têm esse suporte na Maternidade Cândida Vargas, no bairro de Jaguaribe.
O processo de incentivo ao parto normal deve se iniciar durante o pré-natal, ainda nas Unidades Básicas de Saúde, de acordo com o Ministério da Saúde. Na Maternidade Cândida Vargas, quando a paciente chega para ter o filho, o processo começa com o acolhimento e a classificação de risco. A partir daí, inicia-se o acompanhamento com a equipe de médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e doulas.
A diretora geral da instituição, a ginecologista/obstetra Ana de Lourdes Fernandes, explicou que a recuperação de um parto natural é muito mais rápida, sem contar que é mais saudável para mãe e bebê. “A paciente fica mais ativa para cuidar do filho e o tempo de internação é bem menor”, explicou.
Na Maternidade, as mães contam com o apoio de uma equipe multiprofissional composta por fisioterapeuta, enfermeiros, médico e doula (pessoa que cuida) para tornar esse momento o mais confortável possível.
Vantagens – “O risco de infecção é menor, a recuperação é mais rápida, favorece a produção de leite, estreita os laços sentimentais entre a mãe e o bebê, melhor recuperação, o útero volta ao tamanho normal mais rapidamente, entre outros”, explicou Ana de Lourdes.
Para o bebê, a intervenção mais humanizada também é vantajosa. O bebê, ao passar pelo canal do parto, sofre compressão do tórax, o que elimina boa parte do líquido amniótico que traz nos pulmões, favorecendo a respiração.
Após o nascimento por parto normal, o bebê pode ser colocado em cima da mãe. Esse primeiro contato, além de importante para a mãe, será fundamental para o bebê. Ainda no momento do parto, o organismo da mulher libera dois tipos de hormônios, sendo eles a ocitocina e a prolactina, que ativam a liberação do leite para alimentação do bebê.
Uma das mães que optou pelo método humanizado foi Bruna Genuíno, 25 anos, que vai dar a luz à terceira filha de parto normal. “Não sofri no pós-operatório e me recuperei mais rápido”.
A camareira Ítala Gabriana, 24 anos, é exemplo de quem já passou por uma intervenção cirúrgica, mas resolveu tentar a forma natural de parto. Ela teve a primeira filha por meio de uma cesariana, já no segundo parto, optou pelo método natural no Cândida Vargas. “Depois de já ter experimentado os dois métodos para ter filhos, posso considerar que o parto normal foi muito melhor para mim e o bebê”, contou.