Palmeiras imperiais da Lagoa recebem tratamento contra fungos
Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) e Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) estão monitorando e fazendo tratamento das palmeiras imperiais da Lagoa do Parque Sólon de Lucena. Neste domingo (24), a partir das 7h, eles farão a poda com limpeza das folhas e também a retirada de 10 árvores infectadas com o fungo Thielaviopsis paradoxa.
Há registros de que esse mesmo fungo infectou palmeiras imperiais nas cidades de Teresina (PI), em 1999, e Fortaleza (CE), em 2002, e agora em João Pessoa. O engenheiro agrônomo e chefe da Divisão de Arborização e Reflorestamento da Semam, Anderson Fontes, destacou ainda que “as árvores estão recebendo tratamento, com irrigação, adubação em quantidade ideal para fortalecer o solo e aplicação de fungicida à base de cobre”, contou.
O fungo que atacou as palmeiras seca as árvores, que sofrem com o que os técnicos chamam de “quebra-do-pescoço” (quebramento na região do palmito), tombamento progressivo das folhas e ainda caule com ferimentos.
Legislação – Para a retirada das árvores os técnicos da Semam tomam como base o Código Municipal de Meio ambiente de João Pessoa (Portaria nº 37-N/1992/IBAMA) e a Lei da Mata Atlântica (Lei nº428/2006), que autorizam a retirada e o tratamento de árvores doentes.