PMJP apresenta dados sobre suicídio e serviços para assistência de João Pessoa

Por Ascom/SMS - em 1197

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A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) realiza, nesta terça-feira (10), às 14h, no auditório da Estação das Artes, um evento para apresentar os dados sobre suicídio e serviços para assistência na rede municipal de saúde. As ações fazem parte da programação do Setembro Amarelo e, em alusão ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, lançado desde 2003, pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Temos que quebrar o tabu e falar sobre o tema, de forma responsável e consciente, de que se trata de um problema sério, contemporâneo e principalmente, é possível prevenir diante do diagnóstico de cada caso”, disse Adalberto Fulgêncio, secretário municipal de Saúde. “Temos feito um trabalho intersetorial, junto com outras secretarias e instituições públicas, com debates para construção de ações, fluxos e notificações, complementando a assistência já existente na rede municipal de saúde”, completou.

De acordo com a OMS, a cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio em algum lugar do mundo, sendo registrada em média 800 mil mortes por ano. Essa é a principal causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos. Em 2016, o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (MS) do Brasil apontou 3.097 mortes de adolescentes e jovens de 10 a 29 anos.

“É alarmante dados que apontam uma faixa etária cada vez menor de tentativas de suicídios, inclusive em João Pessoa. Há estudos que apontam e comprovam que, nove em cada dez suicídios podem ser evitados. Dados da OMS indicam que 32 pessoas se matam por dia no Brasil. Ao ponto que avaliamos e discutimos os dados, apontamos também um serviço integrado voltado ao cuidado da saúde mental, com equipe multiprofissional na rede municipal de saúde, propondo e garantindo assistência à população”, completou o gestor da SMS.

Serviço – Dentro da política de prevenção e combate ao suicídio, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) dispõe de quatro Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que são instituições destinadas a acolher pessoas com transtornos mentais e persistentes ou que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas.

Esses centros substituem a internação psiquiátrica, buscando a reinserção social através do tratamento. Nos centros, os pacientes recebem acompanhamento médico e psicológico, além de participar de oficinas, grupos terapêuticos, atividades esportivas e culturais com a finalidade de integrá-los em um ambiente social e cultural junto às famílias.

D R T .R J .15855. Ivomar Gomes Pereira.

Além dos centros, a Rede de Atenção Psicossocial é composta por uma Unidade de Acolhimento Infantil (UAI), Pronto Atendimento em Saúde Mental (Pasm), duas residências terapêuticas e leitos em hospitais gerais. Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) também têm acesso a acompanhamento psicológico nas policlínicas localizadas nos bairros de Tambaú, Mandacaru, Jaguaribe, Cristo, Mangabeira, além da Policlínica da Pessoa Idosa.

Setembro Amarelo – O ‘Setembro Amarelo’ é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, que acontece desde 2015, por iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O objetivo é promover eventos que abram espaço para debates sobre suicídio e divulgar o tema alertando a população sobre a importância de sua discussão.

Programação – A programação ao longo do mês de setembro contará com rodas de conversa nas Unidades de Saúde da Família (USF), além de palestras, oficinas, qualificações, dinâmicas de relaxamento, grupos operativos, sessões de cinema e outras atividades nos quatro Centros de Atenção Psicossocial.