PMJP oferta exames para rastreio do câncer de mama e de colo de útero

A Prefeitura Municipal de João Pessoa oferta exames para rastreio de câncer de mama e de colo de útero, que são os tipos que mais acometem as mulheres. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2018, surgirão 59.700 novos casos de câncer de mama, e 16.370 novos casos de câncer de colo de útero.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) oferta serviços para o diagnóstico precoce, tratamento e controle do câncer de colo de útero e para diagnóstico, tratamento e reabilitação após câncer de mama.

“Diagnosticar precocemente significa identificar o câncer da mama em sua fase clínica inicial, com tumores de 1cm, o que favorece iniciar o tratamento imediatamente, aumentando a possibilidade de cura. Já o câncer do colo do útero é uma doença de crescimento lento e silencioso, e sua detecção precoce ou de lesões precursoras pode levar à cura total”, explica a Coordenadora da Área Técnica da Saúde da Mulher, Amanda Romera.

“A principal estratégia utilizada para detecção precoce do câncer de colo uterino é o rastreamento, que significa realizar a citologia oncótica, o Papanicolau, em mulheres sem os sintomas, com o objetivo de identificar aquelas que possam apresentar a doença em fase muito inicial, quando o tratamento pode ser mais eficaz. Já para o câncer de mama, as ações de diagnóstico precoce consistem na realização da mamografia”, conclui Amanda.

No diagnóstico e controle do câncer de colo do útero são realizadas desde as ações voltadas para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), até as dirigidas para a detecção precoce do câncer e exames, como coleta do citopatológico e Papanicolau, além de tratamento cirúrgico, quimioterapia e radioterapia.

Serviços – Na Rede Municipal, os serviços direcionados ao diagnóstico, controle e reabilitação do câncer de colo de mama são o exame clínico das mamas, ultrassonografia mamaria, mamografia, punção aspirativa por agulha fina e biópsia, punção por agulha grossa e biópsia, tratamento cirúrgico, quimioterapia, radioterapia e cirurgia plástica reparadora.

Além dos exames, a SMS oferta às mulheres consulta com médicos especialistas em ginecologia e mastologia nos serviços da rede municipal. Para ter acesso às consultas e exames, a usuária precisa de encaminhamento da própria Unidade de Saúde da Família (USF) para realizar o agendamento via Central de Marcação.

Câncer de colo de útero – também chamado de cervical, o câncer de colo de útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos (chamados oncogênicos) do Papilomavírus Humano –  HPV. A infecção genital por este vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir para o câncer.

Estas alterações das células são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso é importante a  realização periódica do exame.

O câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Prova de que o País avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce é que, na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva. Ou seja: o estágio mais agressivo da doença. Atualmente 44% dos casos são de lesão precursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é localizada.

Câncer de Mama – É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos de câncer a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico.