PMJP vai priorizar limpeza do Rio Jaguaribe e mapear áreas de risco

Por - em 509

A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio das Secretarias de Infraestrutura (Seinfra), Desenvolvimento Social (Sedes), Autarquia de Municipal de Limpeza (Emlur) e Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, reuniu-se com uma comissão de moradores do bairro do São José para discutir medidas emergenciais em virtudes das fortes chuvas registradas na Capital. Durante a reunião, que ocorreu nesta sexta-feira (14), os moradores decidiram que as duas prioridades emergenciais são a limpeza do Rio Jaguaribe, que corta o bairro, e o mapeamento das áreas de risco no local.

O coordenador da Defesa Civil, Noé Estrela, garante que já neste sábado (15) dez caminhões caçamba e quatro máquinas estarão no bairro do São José providenciando a limpeza do rio. “Essa reunião mostra que nós queremos ouvir a população e saber suas prioridades. Daqui para frente as ações da PMJP serão sempre discutidas com a população. Queremos construir as melhorias através do diálogo”, destacou.

Noé Estrela ainda garantiu que o mapeamento das áreas mais críticas do bairro também terá início imediato. De posse do mapeamento, a secretária da Sedes, Marta Medeiros, disse que a PMJP poderá encaminhar as famílias para os abrigos e também para a o cadastro do aluguel solidário. “Já temos cerca de 50 famílias alojadas na Escola Nazinha Barbosa, no bairro de Manaíra. Neste fim de semana teremos uma equipe de plantão da Sedes para fornecer cobertores e cestas básicas. É importante termos esse mapeamento para sabermos qual o encaminhamento daremos às famílias”, disse.

Para o secretário da Seinfra, Ronaldo Guerra, o momento é de discutir ações imediatas que garantam o bem estar da população. Segundo Ronaldo Guerra, a PMJP fará sua parte, mas é preciso a conscientização dos moradores do bairro para conseguir os melhores resultados. “Iremos providenciar urgentemente a limpeza do rio, mas é preciso que a própria população também ajude. É comum encontrarmos móveis e eletrodomésticos flutuando no rio. Em épocas de chuva esses objetos são um verdadeiro desastre para o escoamento da água”, afirmou.