SMS orienta a população sobre como evitar contaminação por vírus e bactérias

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Rebeka Paiva

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Vírus e bactérias estão espalhados por todos os lugares e em todos os momentos, independente se inverno ou verão. Por isso, manter o cuidado com a higiene pessoal e do ambiente e a atenção redobrada quanto ao acondicionamento e origem dos alimentos é fundamental para evitar complicações com a saúde.

Existem vários tipos de vírus e bactérias que podem causar doenças como cólera, coqueluche, tuberculose, meningite, difteria, pneumonia (causadas por bactérias), além das gripes, resfriados e viroses, sarampo, catapora, rubéola, caxumba, poliomielite, febre amarela, dengue, entre outras causadas por vírus.

A principal maneira de evitar a contaminação ou ingestão de vírus e bactérias é manter sempre hábitos seguros de higiene. Lavar bem as mãos e os alimentos, além de consumir sempre água tratada ou fervida diminuem os riscos de se adquirir alguma doença além de uma infecção alimentar.

“Muitas vezes achamos que o perigo de uma indisposição e intoxicação alimentar está relacionado ao fato de se alimentar fora de casa, mas, apesar de acontecer com maior incidência nos bares e restaurantes, a contaminação dos alimentos também pode ocorrer na sua casa. Por isso deve-se atentar para a qualidade dos alimentos e a higiene durante o preparo das refeições. O calor também propicia a proliferação de bactérias e os alimentos estragam com maior facilidade”, explica o gerente da Vigilância Sanitária da SMS, Alberto José.

Alberto orienta também para que a população fique atenta aos alimentos expostos sem proteção e em embalagens inadequadas, que estão próximos à águas paradas e focos de lixos, alimentos à base de ovos, maioneses, cremes, já que podem proliferar a salmonela.

“É interessante que se observe a higienização do local onde esta sendo comprado e preparado o alimento e de quem esta manipulando. Nos alimentos existe uma maior proliferação de bactérias, mas é possível que haja a contaminação por vírus, por exemplo, se a pessoa que estiver manipulando o alimento esteja com uma gripe ou resfriado. A partir da ingestão de alimentos contaminados pode-se ocorrer uma indisposição, infecções e até originar casos mais graves, por isso, prestar atenção a essas questões é fundamental para evitar danos à saúde”, alerta Alberto José.

De acordo com Thatiany Coelho, diretora UPA Oceania, cada tipo de doença é tratada de uma maneira, porém na maioria dos casos de contaminação por bactérias os profissionais da saúde indicam o uso de remédios antibióticos, já em casos de vírus, varia de acordo com o tipo de doença. “É importante ressaltar que em todos os casos, seja qual for a doença, o tratamento deve ser feito sempre com acompanhamento médico”,

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A diretora da Upa esclarece ainda que a popular “virose da mosca” trata-se de uma virose comum. “Não há nada que ligue os casos recentes de virose com as moscas, trata-se na verdade de uma virose comum, tendo relação com a contaminação através da má higiene dos alimentos consumidos e falta de hábitos de higiene pessoal, por isso é importante que as pessoas redobrem os cuidados básicos com o manuseio dos alimentos e com a higiene pessoal de forma geral, mas principalmente das mãos”, explica Thatiany.

Upa Oceania – Localizada na Avenida Flávio Ribeiro Coutinho, no bairro de Manaíra, a unidade funciona como porta de entrada espontânea de urgência e emergência. A UPA funciona com uma equipe multidisciplinar formada por médicos clínicos e pediatras, numa estrutura composta de 15 leitos, sendo oito leitos de sala amarela (pacientes em observação), três de sala vermelha (emergência), três pediátricos e um leito de isolamento.

Os principais atendimentos realizados na UPA para adultos são: hipertensão, distúrbios metabólicos, febres, dor torácica, síndromes coronianas agudas, insuficiência cardíaca descompensada e quadros virais. Já os principais atendimentos pediátricos são: asma, pneumonia, gastroenterites, amigdalite infecciosa e quadros virais.

O sistema de acolhimento é realizado por enfermeiros e se baseia na classificação de risco do Programa Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. O tipo de atendimento é dividido por cores que se referem à prioridade de cada caso, de acordo com a classificação de risco. Os usuários com casos que não se tratam de urgência e emergência são encaminhados para as Unidades de Saúde da Família (USF).

Vigilância Sanitária – A Gerência de Vigilância Sanitária (GVS) é responsável por ações que eliminem, diminuam ou previnam riscos à saúde e que intervenham em problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.

Essas ações garantem que os produtos, assim como serviços prestados, tenham um nível de qualidade que elimine ou minimize a possibilidade de ocorrência de efeitos nocivos à saúde, provocados pelo consumo de bens e da prestação de serviços impróprios. Como parte integrante da Saúde, a Vigilância Sanitária contempla os mais diversos campos de atuação, desde os específicos da área sanitária até outros, como saneamento, educação e segurança.

As ações desenvolvidas pela Vigilância Sanitária são de caráter educativo (preventivo), normativo (regulamentador), fiscalizador e, em última instância, punitivo. São desenvolvidas nas esferas federal, estadual e municipal e ocorrem de forma hierarquizada.

Para informações ou denúncias, as pessoas podem entrar em contato com a Vigilância Sanitária através dos telefones 0800-281-4020 e 3214-7956.