Profissionais de saúde alertam que mudança de clima aumenta casos de viroses e outras infecções

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Enjoo, falta de apetite, dores de cabeça, secreção nasal, febre, diarreia, vômito, mal-estar são alguns dos sintomas das viroses, que têm incomodado cada vez mais pessoas em decorrência das mudanças de temperaturas. As gripes e as doenças causadas por arboviroses – que incluem o vírus da dengue, zika e chikungunya e apresentam diagnósticos semelhantes – são bem comuns nessa época do ano e o diagnóstico só pode ser feito por um médico e exames precisos.

“No período do verão, as viroses são mais comuns porque atingem diretamente o trato intestinal. Com a chegada do inverno, observamos um aumento de doenças provocadas diversos vírus”, explicou Daniel Batista, gerente da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

“No caso da gripe, os vírus sofrem adaptações ao longo do tempo, por isso que podemos ter gripe várias vezes ao longo da vida. Os vírus podem ser transmitidos de várias maneiras, desde um simples ato de compartilhar um copo, até estar em um local fechado com um indivíduo infectado e ainda por ingestão de alimentos contaminados por vírus ou bactérias”, completou ele.

Para o tratamento de uma virose, é importante repouso, hidratação (ingerir pelo menos dois litros de água por dia) e alimentações leves. Em casos de virose forte, pode ser necessário usar remédios para diminuir os sintomas, como febre, vômitos e diarreia, mas sempre sob orientação médica.

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Ainda, de acordo com o gerente da Vigilância Epidemiológica, hábitos básicos de higiene ajudam consideravelmente a evitar a propagação do vírus.  “As pessoas devem ter consciência da importância de manter as mãos higienizadas, lavando com água corrente e sabão e, na impossibilidade de lavá-las, higienizá-las utilizando álcool em gel ao longo do dia. Evitar locais fechados e com grande circulação de pessoas também são algumas medidas”, explicou Daniel Batista.

Serviço – Quando os sintomas do indivíduo incluem tosse, resfriado, febre, diarreia e vômito (que não ocasionou desidratação), coceira no corpo, dores nas articulações, dores na garganta sem febre, ele pode procurar sua Unidade de Saúde da Família (USF), onde são feitas consultas clínicas, verificação de pressão arterial e de taxas de glicemia, por exemplo. Os casos de suspeita de dengue também são atendidos nas USF.

Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são atendidos casos de afogamento, cansaço, crise convulsiva, desidratação, diabetes descompensada, diarreia e vômitos, dispnéia, dores de cabeça, dores abdominais, dor torácica, dor lombar, desconforto respiratório, febre (acima de 37,5°), infarto, intoxicações, parada cardiorrespiratória, sangramentos, taquicardia e variações de pressão.

Veja algumas recomendações a serem seguidas em épocas de epidemias e surtos de vírus:

– Evite o contato de mãos sujas com os olhos, boca e nariz;

– Carregue sempre um frasco de álcool em gel e higienize as mãos ao sair de locais públicos como ônibus, banheiros, etc;

– Lave muito bem as mãos com sabonete ao utilizar o banheiro;

– Repita a higienização das mãos antes de comer;

– Evite o contato direto com pessoas infectadas;